Cotidiano

OAB: adversária resgata demissão polêmica feita pela atual gestão

Ata da reunião onde se concretizou a decisão de demissão Bárbara Paloma disse que o funcionário reclamava “por todos os cantos”, trabalhava mal humorado e “dava trabalho”, sendo indispensável a sua demissão

por: NOVO Notícias

Publicado 18 de novembro de 2021 às 12:07

As eleições para a subsccional da Ordem dos Advogados (OAB) em Mossoró enfrenta tem enfrentado momentos tensos após advogados locais trazerem a memória coletiva a demissão de um fucionário que trabalhava para o órgão há mais de 15 anos como uma espécie de ajudante geral, o “Paulinho da OAB”.

Segundo os advogados, à época a presidente da subccional, Bárbara Paloma, justificou a demissão do fucionário alegando que ele era analfabeto e que tal condição causava problemas nas entregas das corrspondências. Os profissionais apontaram a decisão como insensível e questionaram a substituição do funcionário por uma agência de publicidade.

Segundo o Blog do Barreto, a ação de rememorar esse episódio é uma resposta a chapa adversário, “que colocou em xeuqe a crebibilidade de Neli Oliveira, por ela ser irmã da tesoureira Maria Elizabeth de Oliveira, da chapa de Vânia Furtado”.

Os profissionais aproveitaram também para criticar a ex-presidente Bárbara Paloma pela falta inovação, quando ela decidiu apenas dar continuidade aos projetos desenvolvidos através das comissões temáticas já existentes. Além disso, eles reclamaram da decisão dela de não editar o “Manual da Advocacia Iniciante”, documento que contém orientações preliminares para o exercício da profissão.

Através de uma carta solicitando direito de resposta enviada ao Blog do Barreto, Bárbara Paloma afimrou que “a demissão do citado funcionário não partiu de uma decisão unilateral do meu exercício na Presidência da OAB Mossoró. Citada decisão foi aprovada pela Diretoria e Conselho Subseccional à unanimidade, e, com a chancela da Presidência da OAB/RN, a quem compete os atos de admissão e demissão dos funcionários ligados às subsecionais”.

Contudo, a ata da reunião ocorrida onde se concretizou a decisão de demissão de vários servidores, incluindo Paulinho da OAB. Nele, à época, a Presidente Bárbara Paloma disse que o funcionário reclamava “por todos os cantos”, trabalhava mal humorado e “dava trabalho”, sendo indispensável a sua demissão.

Entretanto, para inúmeros advogados de Mossoró e região, Paulinho sempre foi um excelente trabalhador, solicito, de bom trato e eficiente.

Confira resposta completa:

Eu, Bárbara Paloma Fernandes de Vasconcelos Bezerra, OAB/RN 7.037, venho requerer, o exercício de direito de resposta, por meio de disponibilização, no mesmo lugar, com espaço idêntico ao que lhe deu causa e com dimensão igual à da  informação passada no seu Blog, conforme segue:

Sobre a matéria intitulada “OAB: ação de chapa da situação resgata demissão traumática feita pela atual gestão”, venho, através desta, com o objetivo de repor a verdade dos fatos, informar que a demissão do citado funcionário não partiu de uma decisão unilateral do meu exercício na Presidência da OAB Mossoró. Citada decisão foi aprovada pela Diretoria e Conselho Subseccional à unanimidade, e, com a chancela da Presidência da OAB/RN, a quem compete os atos de admissão e demissão dos funcionários ligados às subsecionais.

Em meu trabalho como advogada militante há 14 anos e atuação institucional há mais de 8 anos, sendo 3 destes na presidência, nunca fiz qualquer juízo de valor ou procedi com comportamentos discriminatórios, seja contra colegas de classe ou contra funcionários da OAB. Assumi um cargo com a representação de ser a primeira mulher a ocupar a função de presidente da subseccional e sempre pautei minha atuação baseada no respeito, cordialidade, valores democráticos e ética profissional.

Reforço o pedido de colaboração, não apenas da advocacia norte-rio-grandense, mas de toda a sociedade, para que não se tenha circulação de informações sem veracidade dos fatos para que não comprometa o funcionamento da organização institucional e atinjam os princípios intrínsecos da advocacia: defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social e a boa aplicação das leis.

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