Em entrevista ao NOVO Notícias, o ex-ministro do Desenvolvimento Regional e pré-candidato ao Senado Federal, Rogério Marinho, avalia a atuação da bancada de senadores do Rio Grande do Norte, fala sobre suas expectativas para a campanha eleitoral e, ainda, sobre os recursos enviados pelo Governo Federal para o Estado. Segundo ele, apenas da pasta que ele comandava, foram investidos mais de R$ 2 bilhões em obras para o RN.
NOVO – O senhor já foi vereador por duas vezes, deputado federal por três mandatos e agora colocou o seu nome à disposição para o Senado. Por que o potiguar deve escolhê-lo como senador?
Durante toda a minha trajetória na política, sempre tive como principal motivação, como foco, procurar contribuir com o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Norte. Foi assim quando criamos o Metrópole Digital, inserindo Natal de forma definitiva no mapa da tecnologia da informação – área do mercado de trabalho que mais cresce no mundo -, e também quando criamos o Pró-Sertão, levando emprego e renda para o interior do Estado. Cito estes dois exemplos apenas para justificar o motivo pelo qual continuo trilhando este caminho da política, que é trabalhar a favor do povo potiguar. No Ministério do Desenvolvimento Regional tivemos a oportunidade de contribuir com o nosso Estado em vários setores, destravando recursos para obras históricas como a Transposição do São Francisco e a Barragem de Oiticica, e ajudando Prefeituras em todas as regiões. E é esse histórico, de trabalho pelo RN, que nos leva agora à pré-candidatura ao Senado. E, por onde passamos ou com quem conversamos, entre políticos, líderes de classe ou mesmo cidadãos comuns, estamos sendo super bem recebidos. Todos alimentando uma expectativa que é ver o Rio Grande do Norte, de novo, com força no Senado da República.
– Como o senhor avalia a atuação dos três senadores que representam o Rio Grande do Norte atualmente?
Nós temos uma bancada de senadores que têm se omitido nas principais discussões econômicas e principais temas que reverberam a favor do Nordeste, em especial no Rio Grande do Norte, gerando um prejuízo para nosso Estado. Antes, no Senado, tínhamos potiguares protagonizando o debate, fazendo com que o RN fosse consultado em algumas das mais importantes decisões para o país. Mas, hoje, nossa bancada tem ficado à margem, esquecida, ignorada. E no Senado, o RN tem a oportunidade de ter o mesmo número de cadeiras dos demais estados do país, o que aumenta ainda mais a importância da nossa representação naquela casa. Nós precisamos muito de atenção dos nossos representantes no sentido de apresentar uma alternativa de crescimento e desenvolvimento. O estado tem ficado para trás. As principais empresas e indústrias que vêm para o Nordeste setentrional têm se instalado em Pernambuco e no Ceará, pois nós temos aqui um gargalo logístico, já que não temos porto. Então, é necessário enfrentar esse problema. Precisamos fomentar o investimento privado, garantindo segurança jurídica, de modo que possam permitir também geração de emprego e agregação de valores. Então, nós temos uma série de potenciais econômicos e de oportunidades que precisam da atenção da nossa bancada e dos nossos governantes.
– As pesquisas mostram que há uma disputa acirrada entre o senhor e o ex-prefeito Carlos Eduardo. Como o senhor tem visto esse cenário? Há uma polarização?
As pesquisas refletem a situação de momento. Os números mostram que ainda há um longo caminho a ser percorrido até o resultado do processo eleitoral, isso dito em comum por todos os institutos. Há ainda muitos indecisos, muitos cidadãos que ainda não estão acompanhando a pré-campanha. Mas, até agora, os resultados têm nos mostrado que estamos no caminho certo. Como eu disse, por onde passamos há uma forte expectativa de ver o RN sendo bem representado no Senado, com força, influência e capacidade de trabalho para beneficiar o nosso povo.
– O senhor considera o deputado Rafael Motta um adversário com potencial para entrar nessa disputa?
Qualquer pré-candidatura é legítima e só contribui com a democracia. Não apenas para o Senado, mas ao Governo, à Câmara dos Deputados ou Assembleia Legislativa. Quanto mais opções, melhor para o eleitor, que escolherá livremente seus representantes. Sobre a disputa especificamente pelo Senado, acho que todos os nomes que se colocarem na disputa, têm chances se conseguirem convencer os eleitores que seus projetos são os melhores para o Estado.
– Em 2018, o presidente Bolsonaro ganhou em Natal, mas perdeu no Rio Grande do Norte. O senhor acredita que as obras entregues pelo Governo Federal, incluindo as da sua gestão como ministro, podem causar uma alteração nesse cenário para este ano?
O presidente Bolsonaro já está na história do nosso Estado como o melhor governador que o Rio Grande do Norte já teve. Nunca antes na história desse país o RN recebeu tantos investimentos em todas as áreas. É a prova de que quando não se rouba o dinheiro público, há recursos suficientes para realizar grandes projetos. É a prova de que o dinheiro que antes financiava obras em ditaduras como Cuba e Venezuela, podem sim se transformar em importantes investimentos em nosso país. O RN recebeu só do Ministério do Desenvolvimento Regional algo em torno de R$ 2 bilhões em obras. E ainda teve representante do Estado me criticando por trazer recursos para o RN, vejam só. Mas não veio nada a mais do que nosso Estado merecia. Apenas tiramos o atraso de décadas que outros governos nos colocaram. E o reconhecimento ao presidente Bolsonaro por tudo que foi feito já é perceptível, basta ver como ele é recebido sempre que vem ao RN.
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