A Seleção Brasileira desembarcou em Doha, no Catar, no último sábado (19), para a disputa da Copa do Mundo. A estreia no mundial será nesta quinta-feira (24), contra a Sérvia, no estádio Lusail, às 16h (de Brasília). As seleções de Suíça e Camarões também estão no Grupo G.
Na segunda rodada, no dia 28 de novembro, o desafio será diante da seleção suíça, às 13h, Stadium 974 (Porto de Doha). Os comandados de Tite retornam ao Lusail Stadium na terceira e última rodada da fase de grupos para enfrentar Camarões, no dia 2 de dezembro, às 16h.
Caso o Brasil se classifique em primeiro lugar, vai jogar no dia 5 de dezembro, às 16h, no Porto de Doha, e o adversário das oitavas de final será o segundo colocado do Grupo H. Se a classificação for na segunda colocação, a Seleção entra em campo no dia 6 e enfrenta o primeiro lugar do Grupo H – vale lembrar que Portugal, Gana, Uruguai e Coreia do Sul compõem o grupo.
Estádio 974
O 974 é o 1º estádio desmontável de uma Copa. Ele tem esse nome por dois motivos: é o código telefônico do Catar e também o número de containers usados em sua construção. A praça esportiva tem design inspirado no comércio mundial e marítimo. A instalação, localizada no porto de Doha e que receberá partidas da fase de grupos (entre elas uma da seleção brasileira) e das oitavas, tem capacidade para acomodar até 40 mil pessoas. Após o Mundial, a estrutura poderá ser levada a outros países.
Estádio Lusail
O Estádio Lusail será o palco da grande decisão do Mundial do Catar. Com capacidade para 80 mil torcedores, a instalação esportiva receberá partidas de todas as etapas da competição (incluindo duas do Brasil pela fase de grupos). Instalado numa região moderna e futurista do Catar, o estádio da final da Copa traz inspirações na cultura árabe.
Al Rihla, a bola da Copa do Catar
O nome, em árabe, significa “A Jornada”. Trata-se de um projeto altamente moderno, capaz de modificar características importantes dentro e fora de campo. O item é sensível aos toques durante a partida e é conectado habilmente ao VAR — sendo até mesmo mais veloz. Apesar da tradução literal do seu nome ser o explicado, o termo tem ligação com histórias de viagens e relatos da região, sendo entendido como uma “busca por conhecimento” na cultura islâmica. Toda a construção da Al Rihla é repleta de simbolismos. A pintura, por sua vez, foi baseada na bandeira do Catar e na arquitetura local. Por outro lado, o estilo foi escolhido para dar sensação de velocidade, uma das características aprimoradas. Al Rihla é a 14ª bola consecutiva feita para a competição pela empresa alemã, que promete maior velocidade e estabilidade que as antecessoras.
SÉRVIA
A Sérvia, comandada pelo técnico Dragan Stojkovic, traz vários nomes que estiveram em 2018, mas com a renovação em setores importantes do time, principalmente no ataque, que hoje conta com o centroavante Dusan Vlahovic (Juventus). O time normalmente atua em um sistema com três zagueiros, o 3-4-1-2, de forma também a aproveitar os dois centroavantes em ótimo momento que possui.
Time-base: Pedrag Rajkovic; Nikola Milenkovic, Milos Veljkovic e Stranhinja Pavlovic; Andrija Zivkovic, Nemanja Gudelj, Sergej Milinkovic-Savic e Filip Kostic; Dusan Tadic; Dusan Vlahovic e Aleksandar Mitrovic. Técnico: Dragan Stojkovic
SUIÇA
Disputando o torneio pela quinta vez seguida, a Suíça tem o desafio de rejuvenescer uma equipe que atua junto desde 2009, ainda nas categorias de base, quando o alicerce do time, formado Ricardo Rodriguez (lateral) Granit Xhaka (volante) e Haris Seferovic (atacante), foi campeão mundial sub-17. O selecionado suíço, treinado por Murat Yakin, deve jogar com 4-2-3-1.
Time-base: Yann Sommer; Silvan Widmer, Nico Elvedi, Manuel Akanji e Ricardo Rodríguez; Granit Xhaka, Remo Freuler, Xherdan Shaqiri, Djibril Sow e Ruben Vargas (Haris Seferovic); Breel Embolo. Técnico: Murat Yakin.
CAMARÕES
Após derrota em casa pela Copa Africana de Nações, eliminatórias atribuladas e as disputas políticas na confederação de futebol do país, o time comandado por Robert Song terá de se superar para mostrar que ainda pode ser ainda a principal seleção africana em Copas. Camarões pode jogar com 4-4-2 ou 4-3-3. O certo é que a equipe montada vai jogar em prol do talento do atacante Choupo-Moting.
Time-base: André Onana; Collins Fai, Jean-Charles Castelletto, Nicolas N’Koulou e Nouhou Tolo; Martin Hongla, Samuel Oum Gouet, Frank Anguissa e Karl Toko Ekambi; Eric Maxim Choupo-Moting e Vincent Aboubakar.
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