Com a chegada do verão, manter uma alimentação saudável torna-se ainda mais essencial para garantir o bem-estar e a hidratação adequada. Segundo a nutricionista Ana Karina Lelis, a temporada de calor demanda atenção especial à ingestão de micronutrientes, legumes, verduras e frutas.
Durante essa época do ano, a nutricionista destaca a importância de aproveitar as frutas da estação, como manga e caju, que se encontram em abundância. “É a época propícia para aumentar o aporte de micronutrientes, principalmente para aqueles que passam períodos sem assistência culinária, como os jovens em casas de praia”, ressalta.
Uma das sugestões da especialista são os sucos refrescantes. “A solução é misturar todos esses elementos. Que tal experimentar um suco refrescante, como o de abacaxi com hortelã? Ou ainda, combinar a melancia, uma fruta da estação, com couve e maçã? A ideia é facilitar a ingestão de micronutrientes com alimentos práticos que podem ser liquidificados, tornando a preparação mais rápida e eficiente”, pontua.
Evitar o consumo de alimentos ricos em gorduras e molhos industrializados é outra recomendação crucial da nutricionista para a temporada de verão, especialmente quando tendemos a fazer mais refeições fora de casa.
A água ganha destaque nas orientações de Ana Karina Lelis. “Devemos garantir a ingestão diária recomendada de água, que corresponde a 35 ml por quilo de peso. No calor, as perdas de líquido aumentam, principalmente através do suor”, destaca a especialista. Ela ressalta ainda a importância de alimentos com alto teor de água, como melancia e melão, e sugere opções como chás, sucos, sorvetes e picolés para contribuir com a hidratação.
Quanto à ingestão de bebidas alcoóicas, comum durante o verão, Ana Karina Lelis alerta para os riscos de desidratação. Recomenda-se consumir, junto com a bebida alcoólica, pelo menos um copo de água. Incluir opções proteicas, como caldos e peixes, é uma estratégia eficaz para nutrir o corpo e minimizar os impactos negativos da ingestão de álcool como a ressaca.
“Ao ingerir bebidas alcoólicas, é recomendável fazê-lo acompanhado de micronutrientes, como em sucos funcionais como melancia com hortelã, abacaxi com hortelã, uva com beterraba. Incluir opções proteicas, como caldos e peixes, é uma estratégia eficaz para nutrir o corpo e minimizar os impactos negativos da ingestão de álcool. Aproveitar os alimentos ricos da região litorânea, como peixe, camarão e polvo, contribui para uma dieta equilibrada e saborosa”, conclui.
Embora não seja tão comentado como os problemas decorrentes da exposição ao sol, o calor mais forte acaba também aumentando os riscos de cálculo renal, em decorrência da desidratação das pessoas, crescente no período. Ainda mais com as ondas de calor que têm sido registradas.
“Normalmente, os períodos mais quentes do ano registram um aumento de 30% dos casos de cálculos renais. Então, as pessoas precisam ficar ainda mais atentas, fazendo constante hidratação e não descuidando da alimentação, sobretudo fugir dos itens gordurosos”, recomenda Maryo Kempes, indicando uma dieta com verduras, legumes, frutas e saladas.
Ele alerta que é bastante comum nesta época de veraneio as pessoas ingerirem comidas ricas em gorduras e também frutos do mar, que contêm doses altas de ácido úrico, agente provocador das chamadas pedras nos rins. Há sintomas que podem indicar o problema, sendo a coloração da urina o mais fácil de identificar. O ideal é o aspecto mais transparente.
O verão é conhecido por ser a estação mais festiva do ano, principalmente, para os potiguares que aproveitam a temporada para veranear. Os dias quentes e as noites mais intensas requerem mais energia. Na busca de desfrutar das diversas atividades, algumas pessoas aderem à combinação de bebida energética e álcool, sem levar em consideração os danos e as implicações que isso pode trazer para a saúde cardíaca.
Especialistas em saúde alertam para os crescentes riscos associados ao consumo frequente de bebidas energéticas e alcoólicas no verão, destacando potenciais impactos no sistema cardiovascular. Os efeitos adversos dessas bebidas incluem arritmias, desenvolvimento de hipertensão, alterações de humor, ansiedade, distúrbios do sono e complicações no sistema nervoso, podendo até levar a convulsões.
“Indivíduos hipertensos estão particularmente vulneráveis, pois o consumo dessas bebidas pode descompensar a doença, elevando os picos hipertensivos e a pressão arterial. Pacientes com condições cardíacas preexistentes, como arritmias, correm o risco de verem aumentada a frequência cardíaca e de desenvolver fibrilação arterial, agravando ainda mais o quadro”, explica o médico cardiologista, Rafael Alves.
O consumo excessivo de álcool pode resultar em diversos problemas. Quando combinado com energéticos e outras substâncias, seus perigos incluem desidratação, alterações comportamentais, tonturas, vertigens, coma, arritmias e descompensação de condições cardiovasculares, aumentando o risco de eventos extremos como infarto e insuficiência cardíaca.
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