O financiamento da barreira foi garantido através de pedido da governadora Fátima Bezerra junto ao Ministério da Saúde, que publicou portaria em 6 de dezembro destinando R$ 10,8 milhões ao estado para bancar o funcionamento do novo serviço
Publicado 12 de dezembro de 2024 às 13:52
A proposta do Governo do Estado para instalação da barreira ortopédica para casos de baixa e média complexidade na Região Metropolitana de Natal foi aprovada de forma unânime pelos seis municípios envolvidos e terá o acordo homologado pela 2ª Vara da Fazenda Pública.
A medida foi definida durante audiência judicial realizada nesta quarta-feira (11), na qual a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) apresentou os próximos passos para o funcionamento efetivo do novo serviço, que está previsto para ser aberto em fevereiro de 2025.
O financiamento da barreira foi garantido através de pedido da governadora Fátima Bezerra junto ao Ministério da Saúde, que publicou portaria em 6 de dezembro destinando R$ 10,8 milhões ao estado para bancar o funcionamento do novo serviço.
A barreira ortopédica, que funcionará no Hospital Regional Alfredo Mesquita, em Macaíba, visa desafogar os atendimentos de média e baixa complexidade de paciente oriundos de Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Extremoz, Macaíba, São José de Mipibu e Ceará-Mirim que hoje são absorvidos pelo Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, que deveria atender apenas pacientes de alta complexidade. Entre janeiro e agosto, o Walfredo recebeu 2.041 casos de baixa complexidade – pequenas fraturas de mão e dedo, por exemplo – vindos desses municípios.
“O Governo mais uma vez mostra seu compromisso em solucionar os problemas da saúde do estado. E sem que os municípios precisem aplicar seus recursos, já que a verba foi garantida pelo Ministério da Saúde, após um pedido da governadora. A pressão no Walfredo Gurgel é algo histórico e esse novo serviço é mais um degrau escalado em direção à saída do problema, junto com várias outras medidas, como as reformas e investimentos em curso”, destacou
Durante a audiência, conduzida pelo juiz Artur Bonifácio e a participação do Ministério Público, foi firmado ainda o compromisso que até 120 dias após o início do funcionamento da barreira ortopédica para formalizar a criação do consórcio que vai gerir o novo serviço em Macaíba.
A barreira terá uma sala cirúrgica, duas enfermarias, sala de pequenos procedimentos com diversos equipamentos, central de materiais e esterilização, sala de gesso, raio-x e consultório médico.
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