Cercados de pressão por todos os lados, representantes da Rússia e da Ucrânia tentarão mais uma vez selar um acordo de cessar-fogo para pôr fim aos bombardeios ao país liderado pelo presidente Volodymyr Zelensky. A retomada ocorre após dias de estagnação, com direito a queixas públicas dos dois lados. Paralelamente ao acordo empacado, mísseis cada vez mais potentes foram usados pelos russos em focos pontuais.
Novamente a Turquia será anfitriã para a conversa entre os representantes dos governos russo e ucraniano, que ocorrerá em Istambul. É a segunda vez que o país abriga esse tipo de reunião diplomática, desde o início do conflito, em 24 de fevereiro.
O primeiro, e considerado até então o encontro mais emblemático, reuniu pela única vez os chefes da diplomacia russa, Sergey Lavrov, e ucraniana, Dmytro Kuleba. Terminou sem acordo e com um severa troca de acusações.
Nesta segunda-feira (28/3), o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, será o anfitrião da reunião político-diplomática. A primeira ocorreu quando a guerra completa 15 dias. Agora, já são 32.
O encontro ocorrerá com mais um sinal de Zelensky de que pode ceder a uma das principais reivindicações da Rússia. Em entrevista dada a jornalistas independentes russos e revelada nesse domingo (27/3), ele declarou que a Ucrânia está aberta a discutir a adoção de uma política de neutralidade como parte do acordo de paz, e que considera fazer concessões sobre o domínio da região de Donbass – situada no leste do país e considerada separatista pró-Rússia.
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