Cotidiano

Natal deve receber lote com doses da vacina Pfizer até sábado

Segundo o Ministério da Saúde, o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina Pfizer deve ser de 21 dias

por: NOVO Notícias

Publicado 28 de abril de 2021 às 12:49

O Rio Grande do Norte recebe ainda nesta quinta-feira (29) o primeiro carregamento da vacina da farmacêutica Pfizer. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), a carga será destinada exclusivamente para atender o público de Natal. A capital do estado é única cidade potiguar com a estrutura preparada para armazenar o imunizante, que necessita ser guardada em temperaturas de – 80 graus Celsius.

Segundo a Sesap, o envio das doses para a capital também atende recomendação do Ministério da Saúde, cujo objetivo é reforçar a cobertura imunizante da população. Esta semana, Natal registrou falta de doses da vacina Coronavac, após a aplicação das remessas previstas para a primeira e segunda dose.

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Ainda de acordo com a Sesap, uma nota técnica será publicada nesta quinta-feira (29) com o critérios de vacinação para as doses da Pfizer.

A orientação do Ministério da Saúde é priorizar a vacinação nas capitais, por causa da refrigeração especial exigida pelo imunizante contra o novo coronavírus. Em condições normais, a vacina deve ser guardada em um ambiente de -90º à -60º. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permitiu uma flexibilização desse patamar, autorizando de – 25º à -15º. Contudo, essa condição só pode ocorrer por até 14 dias.

Segundo o Ministério da Saúde, o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina Pfizer deve ser de 21 dias.

Ao todo, o governo federal Ministério da Saúde comprou 100 milhões de doses do imunizante. A previsão é de que 15,5 milhões cheguem ao país até junho e os outros 84,5 milhões cheguem até dezembro. Há ainda uma nova compra sendo negociada para a vinda de mais doses em 2022.

Quais as características da vacina?

A vacina da Pfizer e da BioNTech contra a COVID-19 é baseada no RNA mensageiro, ou mRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra o coronavírus, especificamente o vírus SARS-CoV-2. A ideia é que o mRNA sintético dê as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do vírus. Uma vez produzidas no organismo, essas proteínas (ou antígenos) estimulam a resposta do sistema imune resultando, assim, potencialmente em proteção para o indivíduo que recebeu a vacina.