A Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte recebeu dez candidaturas ao Senado para as Eleições 2022, que acontecem em outubro. Um desses candidatos é o médico Geraldo Pinho (PODE). Em entrevista ao Novo, ele contou um pouco da trajetória dele, expôs estratégias para conquistar votos e propostas para caso seja eleito. Confira:
Novo – Candidato, nos conte um pouco da sua trajetória de vida e política.
Geraldo Pinho – Sou médico de formação, vocacionado em servir o próximo. Minha motivação em entrar na política é essa, servir cada vez mais a população. Político fala muito e escuta muito pouco. Quero me colocar no lugar do outro, entender suas queixas e demandas.
Como médico, tive oportunidade de trabalhar nas estratégias de saúde da família dos municípios de Ielmo marinho, Canguaretama e Jucurutu. Em Jucurutu tive a oportunidade de ser diretor médico do hospital/maternidade Carlindo Dantas.
Tenho a alegria e honra, também, de ter no currículo, ter sido diretor médico do instituto de radiologia de Natal. Que é o maior centro de diagnóstico por imagem do Estado. Conheço a realidade e situação da saúde pública e privada do RN.
Concorri a vereador de Natal em 2020, sendo honrado com 1.297 votos de confiança. Sou suplente de vereador.
N – Qual a sua principal estratégia para conquistar votos nessa eleição?
GP – Minha principal estratégia será as redes sociais e internet, que nos permitem atingir, cada vez mais, mais pessoas e lugares. Levar minha história de vida, caráter, ideias e projetos, para todo o RN. Para que o eleitor tenha mais uma opção para o Senado, e faça sua escolha e voto mais conscientes e com mais qualidade.
Sou o candidato ao Senado do Capitão Styvenson. E assim como ele não faço conchavos com grupos políticos tradicionais ou com as oligarquias. Nosso compromisso são com as pessoas, com a população. E é com o povo que quero firmar compromisso.
N – Quais são suas propostas e objetivos para quando assumir uma vaga no Senado em 2023, caso seja eleito?
GP – Como Médico, é inevitável que minha principal bandeira seja a saúde. A situação atual do RN é caótica. Os serviços estão sucateados, literalmente na UTI. Só a título de comparação: temos mais de 20 hospitais estaduais. Ceará tem 13. Minas Gerais, que é muito maior que o Rio Grande norte, tem 20. Será que a saúde daqui é melhor que a de lá?
Precisa gestão. Os hospitais precisam de resolutividade. Na ponta praticamente só se tem o básico, não se resolve nada um pouco mais complexo. E aí assistimos, há anos, a “ambulância-terapia”! O encaminhamento de pacientes para os hospitais maiores. Precisamos de Gestão e de efetividade.
Outro absurdo são essas filas intermináveis de cirurgias, consultas e exames. Que o Governo atual não teve a competência de resolver. Estão literalmente “enxugando gelo”. Precisamos moralizar essas filas, dar transparência e regras de preferência. É urgente se acabar com uso político da doença, dor e sofrimento do nosso povo.
Meu objetivo é ajudar com emendas, apoio técnico aos serviços de saúde. Mas com fiscalização constante dessas verbas, para que de fato tragam melhorias para as pessoas.
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