As mensagens continham ordens para o comércio de armas, tráficos de drogas, cobranças de dívidas do crime e homicídios. Um interno e as visitantes foram autuadas pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado
Publicado 25 de outubro de 2023 às 13:24
Duas mulheres que foram até a Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta, para uma visita de detentos foram presas na tarde desta terça-feira (24), pelos policiais penais da unidade. Com elas, os agentes encontraram bilhetes com ordens para organização criminosa que atua fora da unidade prisional.
As mensagens continham ordens para o comércio de armas, tráficos de drogas, cobranças de dívidas do crime e homicídios. Um interno e as visitantes foram autuadas pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado.
O diretor da penitenciária, Samuel Marques, explicou que uma operação anterior indicou a possibilidade de um interno, com influência em organização criminosa, passar informações para o mundo exterior através das visitas. A Polícia Penal, então, planejou uma ação específica para impedir a atuação criminosa.
“Identificamos que o interno tentou repassar ordens utilizando o saco plástico que protege a alimentação. A SEAP irá coibir a utilização desse material”, destacou.
Com base nas investigações, a visitante foi submetida aos procedimentos de segurança de rotina: scanner corporal com utilização de raio-x e pórtico detector de metal. Nesse primeiro momento, nenhum material foi identificado.
Os Policiais penais mantiveram a vigilância e, após confirmar o recebimento dos bilhetes no contato da visita com o interno, realizaram a abordagem e deram voz de prisão em flagrante.
A suspeita é irmã do interno. Na mesma diligência, os servidores deram voz de prisão a esposa do privado de liberdade. Ambas, acabaram autuadas por organização criminosa e estão à disposição da justiça.
O secretário da Administração Penitenciária, Helto Edi, ressaltou que o Governo do Estado investe em tecnologia e capacitação da Polícia Penal, resultando em um maior controle e segurança das unidades prisionais. Ele citou a Operação Mute, realizada na semana passada, pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), em que ” mais uma vez constatou que não existem aparelhos celulares nos presídios do Estado”. A DEICOR ficará responsável pelas investigações e responsabilização criminal de todos os envolvidos.
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