Uma mulher identificada como Yeda Batista da Silva, de 46 anos, morreu no último domingo (2) após passar mal durante um tumulto causado pela promoção “picanha mito”, realizada por uma casa de carnes em Goiânia, no Goiás. Os clientes quebraram os vidros e empurraram funcionários.
De acordo com o Wanderley de Paula Dias, marido da vítima, após ser espremida no tumulto que se formou no frigorífico, a mulher começou a passar mal com fortes dores na perna e foi para o carro. Com o passar do dia, a perna permaneceu inchada e doendo. Ele então a levou para um hospital especializado, mas a mulher teve uma hemorragia e não resistiu.
“Ela gritava de dor. A perna dela inchou muito. No hospital, descobrimos que uma veia estourou e provocou hemorragia. Nem deu tempo de fazer cirurgia para salvá-la”, desabafou o marido.
A família registrou o boletim de ocorrência na Central de Flagrantes mas, a princípio, a morte foi considerada acidental pela Polícia Civil. Ainda segundo o marido da mulher, ela teve uma hemorragia em ocasião de problemas vasculares. “Foi solicitado exame cadavérico para verificar a causa da morte”, informou a PC-GO.
A confusão no frigorífico aconteceu por causa da picanha, que teve o valor diminuído de R$ 129,99 para R$ 22 para quem aparecesse vestido com a camisa da seleção brasileira no último domingo, dia da eleição.
A ação, que era estampada por imagens do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi feita em razão do número do presidente que tenta a reeleição. O estabelecimento foi autuado pelo Tribunal Regional Eleitoral ainda no dia da eleição e a promoção foi suspensa.
Ver essa foto no Instagram
Receba notícias em primeira mão pelo Whatsapp
Assine nosso canal no Telegram
Siga o NOVO no Instagram
Siga o NOVO no Twitter
Acompanhe o NOVO no Facebook
Acompanhe o NOVO Notícias no Google Notícias