Victor Ribeiro disse no vídeo que não sabia o que pensar ainda. Foto: Reprodução
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte converteu nesta quarta-feira (20) a prisão em preventiva a prisão em flagrante de Victor Wander Ribeiro de Souza Silva, de 31 anos, acusado de matar o próprio pai com golpes de facão e decapitá-lo na última terça-feira (19).
A solicitação da preventiva foi feita pelo promotor de Justiça Cláudio Alexandre de Melo Onofre. O pedido foi apreciado, durante o plantão judiciário, em uma audiência de custódia.
“De fato, a gravidade concreta do crime e a periculosidade do flagranteado, evidenciada pelo modo como agiu – desferiu diversas cutiladas de facão em seu genitor; o decapitou em praça pública e, ao final, disparou rojão de fogos de artificio em direção aos policiais militares – justificam a prisão preventiva para garantia da ordem pública”, escreveu o promotor.
O crime ocorreu em uma praça do bairro de Potilândia, localizada às margens da rodovia BR-101, uma das vias mais movimentadas da capital potiguar. Após cometer o homicídio, Victor foi abordado por policiais militares enquanto caminhava em direção ao campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), carregando a cabeça da vítima em uma sacola.
O suspeito resistiu à prisão e tentou atacar os policiais com um rojão que estava em sua mochila, sendo baleado em seguida. Ele foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cidade da Esperança, na Zona Oeste de Natal, e posteriormente encaminhado à Central de Flagrantes da Polícia Civil.
Victor Wander figurava na lista de pessoas desaparecidas da Polícia Civil do Rio Grande do Norte antes do ocorrido. Durante sua detenção, alegou ter agido em legítima defesa.
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