O general vinha recebendo críticas de apoiadores do governo Bolsonaro desde a semana passada por ter afirmado, no último dia 9, que as Forças Armadas não rejeitariam uma vitória do ex-presidente.
Publicado 14 de março de 2022 às 10:46
Em entrevista ao portal Metrópoles na quarta-feira passada, Mourão afirmou que a atuação do Exército tem se mantido dentro de seus limites e deveres constitucionais, e que isso não mudaria com uma eventual vitória do petista nas urnas. “As Forças Armadas não se meteram em nenhum processo eleitoral. Fomos aí, ao longo de 12 anos, 13 anos, governados pela esquerda, pelo PT, sem problema nenhum”, disse ele.
No campo bolsonarista, a afirmação foi interpretada como sinalização de apoio à esquerda. As “suspeitas” nessa direção ganharam força graças ao afastamento entre o general e o presidente Jair Bolsonaro (PL) – na mesma entrevista, Mourão disse que sua relação com o chefe do Executivo é “protocolar” e que já sabe que não estará na chapa do mandatário este ano. Recém-filiado ao Republicanos, o vice-presidente pretende disputar o Senado pelo Rio Grande do Sul.
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