As primeiras investigações sobre o atentado contra o candidato a deputado estadual Wendel Lagartixa (PL), policial militar reformado, ocorrido na última quarta-feira (28), na cidade de Ceará-Mirim, na região da Grande Natal, apontam que o fato não se trata de um crime eleitoral.
A informação é do juiz do cartório eleitoral de Ceará-Mirim, repassada ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), o desembargador Cornélio Alves. Exatamente por não se tratar especificamente de um ilícito eleitoral, o presidente da Corte não quis se pronunciar sobre o caso.
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Ainda de acordo com o TRE-RN, nenhuma modificação no esquema de segurança das eleições está previsto para o Rio Grande do Norte. No entanto, caso seja necessário, o Tribunal não descarta a possibilidade de pedir apoio das Forças Armadas.
O atentado contra Wendel Fagner Cortez de Almeida, conhecido como Wendel Lagartixa, ocorreu durante um ato de campanha na cidade de Ceará-Mirim, na última quarta-feira (28). Um dos criminosos, identificado como icardo Breno Pereira Santos, de 24 anos, acabou morto durante a ação. Logo após o fato, o candidato usou as redes sociais e em vídeo disse que se tratava de um crime político.
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte não vai reforçar a segurança no local de votação do candidato a deputado estadual Wendel Lagartixa (PL), mesmo após o atentado a tiros sofrido pelo candidato na última quarta-feira (29).
Segundo o comandante da Polícia Militar, coronel Alarico Azevedo, o efetivo disponível para a eleição deste ano — estimado em 8 mil policiais militares — terá o papel de garantir a segurança de todas as zonas eleitorais do Rio Grande do Norte. “Todos os candidatos são iguais; todos os cidadãos são iguais. A PM vai proteger a todos, sejam policiais ou não”, disse o comandante ao explicar que a PM potiguar não vai aumentar o número de agentes de segurança nos arredores do local de votação do candidato.
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