Morreu, por volta das 23h desta segunda-feira (23), a Irmã Lúcia Montenegro. Aos 97 anos de idade, ela estava internada há alguns dias no Hospital Rio Grande, onde veio a óbito.
O velório, de acordo com a Arquidiocese de Natal, acontece das 7h às 10h desta terça (24) na capela da Escola Dom Marcolino Dantas, localizada na Av. Jaguarari, 1678, no bairro do Alecrim, em Natal.
Às 10h, o corpo será trasladado para a Casa do Menor Trabalhador, na Rua Presidente José Bento, 927, no Alecrim, onde, às 14h, será celebrada a missa exequial, presidida pelo arcebispo metropolitano Dom Jaime Vieira Rocha. O sepultamento acontecerá às 17h no Cemitério Morada da Paz, em Emaús.
Irmã Lúcia Montenegro nasceu na cidade de Quixadá, no interior do Ceará, no dia 12 de fevereiro de 1925, mas residia em Natal há mais de 60 anos e pertencia à Congregação das Filhas da Caridade. Sua vida foi repleta de profícuas obras religiosas e sociais, que deixaram um rastro ainda hoje visível por onde ela passou.
Graduada em Serviço Social e mestre em Sociologia, a religiosa teve uma forte atuação na sociedade e na educação, sendo professora do curso de Serviço Social, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Foi uma das primeiras integrantes dos Conselhos Estadual e Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Na Arquidiocese, participou do Movimento de Natal – conjunto de ações sociais que foram desenvolvidas na década de 60, foi professora do Seminário de São Pedro e coordenou, por muitos anos, o Serviço de Ação Urbana (SAUR).
Em 5 de outubro de 1987, fundou a Casa do Menor Trabalhador, que foi dirigida por ela até poucos anos atrás. A instituição atua na promoção da qualificação juvenil, com vistas ao ingresso da população carente no mercado de trabalho.
A religiosa ajudou na construção de três capelas: São Vicente de Paulo, no bairro Dix-Sept Rosado; Santo Antônio, na Escola Santo Antônio, no bairro Cidade da Esperança, e Santo Inácio, no bairro de Lagoa Seca.
Irmã Lúcia Montenegro foi chamada para a casa do Pai, onde contemplará, eternamente, a face de Deus, a quem muito amou e serviu ao longo de sua vida. Aos familiares, religiosas da Congregação das Filhas da Caridade, colaboradores, alunos e ex-alunos da Casa do Menor Trabalhador e a todos os amigos, desejamos a paz, a esperança e a consolação que vêm do Senhor.
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