Morreu na madrugada desta sexta-feira (5), aos 84 anos, o ator, escritor, diretor e humorista Jô Soares. Ele estava internado desde o dia 25 de julho no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar de uma pneumonia. A causa da morte ainda não foi divulgada.
O enterro e velório de Jô serão reservados à família e amigos em data e local ainda não informados.
Nas redes sociais, amigos e fãs lamentaram sua morte.
No Instagram, a apresentadora Adriane Galisteu agradeceu Jô por “tantas risadas, tantes conversas e todos os ensinamentos”.
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No twitter, cantora Zélia Duncan escreveu que “o Brasil perdeu um artista único”.
O Brasil perdeu hoje um artista único, um comediante que amava seu ofício acima de tudo, um ator fora de série. Um entrevistador brilhante. Um cidadão que amava seu país e seus amigos. Jô Soares, obrigada por tanto!🥲💔
— Zélia Duncan 🏳️🌈 (@zeliaduncan) August 5, 2022
Internautas também deixaram suas palavras de carinho para Jô.
Triste acordar e a primeira notícia que você lê é que perdemos Jô Soares. Um artista completo e inesquecível. Que ele descanse em paz, Jô nunca será esquecido! pic.twitter.com/EPcuND3ehJ
— PEDRAO (@Itspedrito) August 5, 2022
O Brasil acorda menos inteligente, menos sagaz, menos engraçado. Jô Soares morreu. 84 anos https://t.co/F6HHgmgiBY
— Daniel Carvalho (@danielcarvalho_) August 5, 2022
O beijo “do gordo” mais amado do país vai deixar saudades, muitas, em todos nós. Para sempre, Jô
— educarvalhol (@educarvalholl) August 5, 2022
Filho do empresário paraibano Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares, José Eugênio Soares nasceu em 16 de janeiro de 1938 no Rio de Janeiro. Aos 12 anos, mudou-se com a família para a Europa, onde pensou em seguir a carreira diplomática, mas seu amor pela arte falou mais alto.
Com carreira extensa, foi humorista, apresentador de televisão, escritor, diretor e ator. Seu primeiro papel foi em “O Homem do Sputnik”, filme de Carlos manga de 1958.
Três anos mais tarde, começou a trabalhar na TV Record, onde atuou em programas como “La Reuve Chic”, “Jô Show” e “A Família Trapo”, além de escrever o “Simonetti Show”.
Em 1970, foi para a TV Globo estrelar o “Faça Humor, Não Faça a Guerra”, programa substituído pelo Satiricom em 1973. Três anos depois, como ator e redator, participou de “Planeta dos Homens” até 1981, quando começou a se dedicar ao próprio programa, “Viva o Gordo”.
Neste, viveu diversos personagens marcantes, como Reizinho, Capitão Gay e Zé da Galera. Jô trocou a Globo pelo SBT em 1987 para realizar um de seus maiores desejos: apresentar um programa de entrevistas.
O “Jô Soares Onze e Meia” foi ao ar entre 1988 e 1999, com mais de seis mil entrevistas com grandes personalidades brasileiras e internacionais. Em 2000, o humorista retornou à Globo para o icônico “Programa do Jô”, encerrado em 2016.
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