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Morre, aos 37 anos, a nadadora paralímpica Joana Neves

Parateleta estava na capital paulista realizando exames, em busca de diagnóstico para episódios de convulsão que vinha apresentando

por: NOVO Notícias

Publicado 18 de março de 2024 às 08:15

A nadadora paralímpica natalense Joana Neves, a Peixinha, faleceu na madrugada desta segunda-feira (18), em São Paulo/SP. O óbito da paratleta potiguar de 37 anos foi comunicado por meio das suas redes sociais no início desta manhã. De acordo com informações da Sociedade Amigos do Deficiente Físico (Sadef), ela estava na capital paulista realizando exames, em busca de um diagnóstico para episódios de convulsão que vinha apresentando recentemente. Na noite de ontem, após se sentir mal no Centro de Treinamento Paralímpico, foi levada ao hospital, mas não resistiu a uma parada cardiorrespiratória.

A nadadora paralímpica natalense nasceu com acondroplasia, tipo mais comum do nanismo, condição que afeta o crescimento dos ossos e começou a praticar natação aos 10 anos. O esporte virou paixão e, posteriormente, profissão. Tanto que, aos 13 anos, Joaninha passou a competir e, aos 14, já participava da primeira competição internacional.

Aos 37, Joaninha colecionava títulos, sendo considerada a melhor nadadora paralímpica da década. Ao todo, foram seis mundiais com o saldo de 18 medalhas. No último Mundial que disputou, em 2022, conquistou quatro medalhas e quebrou dois recordes. Joana também representou o Brasil em três Paralimpíadas, que renderam cinco medalhas e em três Parapan, que a fizeram subir ao pódio por 14 vezes. Em 2020, foi eleita Melhor Nadadora Paralímpica do Brasil no Troféu Best Swimming.

Nas redes sociais, a equipe de Joana informou sobre a morte da paratleta. “É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento da renomada atleta paralímpica Joana Neves, ocorrido durante a madrugada de hoje. Joana era uma inspiração para todos nós, não apenas pelo seu talento esportivo, mas também pela sua determinação, coragem e espírito resiliente. Joana deixou um legado marcante no mundo do esporte paralímpico, conquistando inúmeras medalhas e admiradores ao redor do mundo. Sua dedicação e paixão pelo esporte serviram de exemplo para muitos, e seu impacto será lembrado e celebrado por gerações”, diz trecho da publicação.

A paratleta será velada e sepultada em Natal, mas ainda sem dia e horário previstos.

A Sadef, clube onde começou a carreira e que representava atualmente, decretou luto oficial.

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