O ministro da Educação, Milton Ribeiro, deve se afastar da pasta ainda nesta segunda-feira (28), segundo informações que circulam na mídia nacional vindas direto de Brasília.
Milton está envolvido em um esquema que apura possíveis pagamentos de propina para a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e que ganhou notoriedade na última semana após denúncia do jornal Folha de São Paulo.
O secretário executivo do MEC, Victor Godoy, é cotado para assumir o cargo interinamente. A expectativa é que o ministro entregue ainda hoje o pedido para se licenciar do Ministério, e permanecer afastado enquanto durarem as investigações contra ele. Contudo, pode ser que o afastamento não seja temporário, mas sim definitivo. Segundo a coluna de Valdo Cruz, no G1, o presidente Jair Bolsonaro até deve receber o pedido de Milton Ribeiro, mas ele foi mesmo convencido por aliados a tirar o chefe da pasta de forma definitiva.
Em áudio vazado na semana passada, quando o escândalo foi denunciado, Milton Ribeiro revele que favorece determinadas prefeituras, indicadas por pastores, na hora de enviar recursos do FNDE. No áudio ele ainda diz que a prática existe a pedido do presidente Jair Bolsonaro.
Em reunião com prefeitos, diretores do FNDE e pastores, o ministro diz que a prioridade “é atender 1º os municípios que mais precisam e, em 2º, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”. Também afirmou que esse “foi um pedido especial que o presidente da República”.
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