Militares chegam ao palácio presidencial em La Paz, capital da Bolívia - Foto: Reprodução

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Golpe Militares invadem palácio, e presidente da Bolívia denuncia tentativa de golpe

A ofensiva foi iniciada na tarde desta quarta-feira (26), com a chegada de tropas militares utilizando armas e tanques para invadir o palácio presidencial, em La Paz

por: NOVO Notícias

Publicado 26 de junho de 2024 às 17:56

Militares chegam ao palácio presidencial em La Paz, capital da Bolívia – Foto: Reprodução

O presidente da Bolívia, Luis Arce, denunciou uma tentativa de golpe de Estado nesta quarta-feira (26), após um movimento militar tomar o Palácio Quemado, sede do governo boliviano, em La Paz, que foi invadido por militares armados, que chegaram a utilizar um veículo do tipo tanque para derrubar o portão de entrada.

Por volta das 16h, o presidente boliviano publicou uma mensagem em sua conta na rede social X, dizendo que unidades do Exército local estavam em movimento contra a democracia boliviana.

“Denunciamos mobilizações irregulares de algumas unidades do Exército Boliviano. A democracia deve se respeitar”, disse o presidente da Bolívia, Luis Arce.

A ofensiva militar também recebeu críticas do ex-presidente Evo Morales, que tratou movimento como a formação de um Golpe de Estado.

“O Golpe de Estado está se formando. Neste momento, pessoal das Forças Armadas e tanques estão posicionados na Plaza Murillo. Convocaram uma reunião de emergência no Estado-Maior do Exército, em Miraflores, às 15h, em uniformes de combate. Convocamos os movimentos sociais do campo e da cidade para defenderem a democracia”, disse Morales.

O Secretário Geral das Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, também se manifestou condenando o movimento militar na Bolívia.

“A Secretaria Geral da OEA condena da forma mais enérgica os acontecimentos na Bolívia. O Exército deve submeter-se ao poder civil legitimamente eleito”, disse .

Da mesma forma, a União Europeia, através do Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell Fontelles, condenou o que chama de “tentativa de perturbar a ordem constitucional”.

A União Europeia condena qualquer tentativa de perturbar a ordem constitucional na Bolívia, e de derrubar governos democraticamente eleitos, e manifesta a sua solidariedade para com o governo e o povo bolivianos”, disse.

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