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Menos de 50% da população do RN tomou a terceira dose contra a covid

Os dados são da plataforma RN+Vacina

por: NOVO Notícias

Publicado 18 de abril de 2022 às 10:08

Vacinação

Foto: Alex Régis/ Secom

As restrições impostas pela pandemia da covid-19, iniciada em março de 2020, vão sendo derrubadas pouco a pouco com o avanço da vacinação em todo o mundo e aqui no Rio Grande do Norte é igual. Contudo, apesar de 93% da população do estado ter tomado a primeira dose da vacina contra o coronavírus, apenas 46% está com a dose de reforço em dia.

Segundo o RN+Vacina no início desta manhã (18), 1.474.699 pessoas já tomaram a D3. Foram, até então, 946.876 aplicações em adultos e 413.711 idosos, além dos profissionais da saúde e dos imunossuprimidos. Vale lembrar que a dose de reforço somente é disponível para a população a partir dos 18 anos.

A porcentagem da D3 também está longe da D2, que possui 83% da público alvo coberto. Por falar nesta última, aqui no RN são 226.119 pessoas com a segunda aplicação da vacina em atraso.

No geral, são 3.168.027 de cidadãos do Rio Grande do Norte com, pelo menos, uma das doses.

De acordo com os especialistas, o reforço da terceira dose se faz necessário porque a proteção das vacinas contra o coronavírus começa a diminuir após aproximadamente seis meses da aplicação da segunda dose. Eduardo Sprinz, chefe do Serviço de Infectologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e professor de Infectologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), explica que essa dose extra serve justamente para estimular a produção de defesa no organismo.

“Além de fazer com que o sistema imunológico continue atuando nessa defesa específica, muitas vezes o reforço consegue aumentar o número de anticorpos disponíveis. Ou seja, aumenta o tamanho da defesa e, quanto maior a quantidade de anticorpos, mais ampla será a proteção contra as variantes” afirma Sprinz, ressaltando que a medida também tem impacto comunitário, já que, quanto menor o número de pessoas suscetíveis à contaminação, menor será a circulação do vírus e a quantidade de novos casos.

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