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Médico preso por estupro na sala de parto atuava como anestesista desde abril

Médico se formou no Centro Universitário de Volta Redonda (Unifoa), na região sul do Estado do Rio, em 2017. Especialização em anestesia foi concluída este ano

por: NOVO Notícias

Publicado 12 de julho de 2022 às 07:14

Giovanni Quintella Bezerra, médico anestesista preso após estuprar mulher durante trabalho de parto – Foto: Reprodução/Redes sociais

Preso na madrugada desta segunda-feira (11) após ser filmado estuprando uma paciente em trabalho de parto, o médico Giovanni Quintella Bezerra, de 32 anos, concluiu a especialização em anestesia recentemente e gostava de se fotografar em ambientes hospitalares. “Vocês vão ouvir falar muito de mim”, escreveu em uma postagem.

O médico se formou no Centro Universitário de Volta Redonda (Unifoa), na região sul do Estado do Rio, em 2017. A especialização em anestesia foi concluída este ano, no mês de abril. Não há muitas informações sobre sua produção acadêmica, uma vez que seu currículo na plataforma lattes não é atualizado há dez anos.

Giovanni Bezerra gostava de publicar fotos com sua rotina médica no Instagram – o perfil, porém, foi fechado após sua prisão. Diversas fotos dele que foram divulgadas nesta segunda nas redes sociais mostram o médico com uniformes de hospitais, daqueles que se usam em salas cirúrgicas. Em uma delas, escreveu: “Em frente, vou ganhando meu espaço na profissão que escolhi fazer a diferença”.

Ao receber voz de prisão, o anestesista declarou que não sabia o que estava acontecendo. Ao ser informado pela delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, que ele havia sido filmado praticando o abuso, Giovanni Quintella Bezerra se calou.

As imagens mostram o anestesista ao lado da paciente, que está dopada. Enquanto a equipe cirúrgica se prepara para começar a cesariana, Quintella tira o pênis da calça e o coloca na boca da grávida.

O advogado Hugo Novais, que defende Quintella, disse em nota que a defesa ainda não obteve acesso à íntegra dos depoimentos e dos elementos de prova no auto de prisão em flagrante. “A defesa alega que ainda não obteve acesso na íntegra aos depoimentos e elementos de provas que foram produzidos durante a lavratura do auto de prisão em flagrante. A defesa informa também que após ter acesso a sua integralidade, se manifestará sobre a acusação realizada em desfavor do anestesista Giovanni Quintella.”

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