Francisco Irochima se uniu a membros da Unifesp e Universidade de Barcelona na produção de artigo publicado em revista internacional como ilustrador e coautor
Publicado 15 de fevereiro de 2023 às 10:57
Com o objetivo de encontrar soluções para a grande demanda e o problema da rejeição em transplantes de córneas, um grupo de pesquisadores está desenvolvendo um estudo com foco em tornar o processo mais bem-sucedido. Entre eles, está o professor do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da Universidade Potiguar (PPGB/UnP), Francisco Irochima Pinheiro.
Em recente pesquisa publicada na revista International Journal of Molecular Sciences (Jornal Internacional de Ciências Moleculares, em tradução livre), os cientistas apresentaram os resultados do estudo que, através da cultura de células, conseguiu fazer com que uma única córnea doadora possa atender no futuro mais de um receptor, reduzindo o problema de espera por transplantes e, em alguns casos, sua rejeição.
A pesquisa é fruto do projeto de doutorado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) do médico oftalmologista Francisco Bandeira, e teve a participação de uma das maiores autoridades brasileiras na área, o doutor José Álvaro Pereira Gomes. O grupo ainda contou com pesquisadores da Universidade de Barcelona.
“A perspectiva é que os ensaios clínicos se iniciem até 2024. Após todos os trâmites legais, é possível que haja aprovação nos órgãos de regulamentação e que a técnica esteja disponível à população no futuro”, explica o professor doutor Francisco Irochima.
A participação do professor do PPGB/UnP é um marco na produção científica potiguar, uma vez que coloca o programa de pós-graduação da Instituição de Ensino em contato direto com pesquisas de vanguarda. “É muito gratificante participar de estudos como este, que pode transformar o modo como o transplante de córneas é feito”, afirma Irochima.
“Além disso, a presença de um pesquisador da UnP neste grupo de pesquisadores renomados mostra que temos grande potencial enquanto Instituição de Ensino Superior, e podemos contribuir com a produção científica brasileira e internacional”, finaliza.
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