Um dia antes de o Brasil enfrentar a Jamaica em jogo decisivo pela Copa do Mundo de futebol feminino, a atacante Marta afirmou que a seleção entra em campo para lutar pela vaga para as oitavas de final da competição.
“Temos que fazer acontecer dentro de campo, para que possamos nos sentir confortáveis nessa situação. Antes de a bola rolar, é tudo igual. Quando rolar, temos que mostrar o nosso futebol. Isso vai depender do nosso desempenho. Até então, não tem nada definido”, declarou a Rainha em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (1º).
O Brasil enfrenta a Jamaica na partida decisiva a partir das 7h (horário de Brasília) da quarta-feira (2) no estádio Melbourne Rectangular, na Austrália.
Ocupando a 3ª posição do Grupo F com 3 pontos, um a menos do que a líder França e a vice-líder Jamaica, a seleção brasileira precisa superar o país caribenho para avançar. Neste contexto, Marta prevê um jogo nervoso.
“Lógico que o jogo será nervoso, pois é um jogo de mata-mata. Para nós, começou [o mata-mata] antes do previsto. Temos uma equipe qualificada, mas são jogos de grandes competições. Estamos jogando uma Copa do Mundo, temos que estar preparadas para tudo. Para nós que já vivemos esse momento, temos que estar preparadas. Como a [técnica] Pia [Sundhage] falou, amanhã é um jogo decisivo, e não queremos voltar para casa cedo. Queremos continuar na competição”.
Veja um trecho da entrevista no qual ela se emocionou:
Impossível não se emocionar com a Rainha Marta! 🥹
O 🇧🇷 tem orgulho do ser humano e da referência que você se tornou para tantas meninas! 💚💛 pic.twitter.com/EPjiCLoQsh
— Time Brasil (@timebrasil) August 1, 2023
Na entrevista, a Rainha também afirmou que está pronta para colaborar com o Brasil da forma que for necessária, até mesmo atuando por 90 minutos: “Estou preparada para jogar, não sei quantos minutos, isso é com ela [Pia Sundhage], mas se tiver que jogar o tempo todo, eu vou jogar. Se tiver que jogar alguns minutos, vou jogar alguns minutos. Estou bem, treinando normal. Não tem nada que me impeça de entrar amanhã em jogo e dar o meu melhor. Não sei se consigo jogar os 90 minutos, vou lutar para jogar os 90 se ela decidir me colocar em campo para jogar. Estou bem e preparada”.
Este Mundial tem um significado especial para a Rainha, pois será o último de sua carreira. E a possibilidade de conquistar a primeira Copa do Mundo para o Brasil no futebol feminino ao lado de Marta tem motivado as atletas brasileiras:
“Fico feliz quando escuto isso das meninas, que elas querem ganhar essa Copa por mim, mas elas têm que ganhar por elas. Essa Copa do Mundo não é apenas sobre mim, é sobre o futebol feminino em geral, sobre essa geração que está surgindo e vai levar esse trabalho por muitos anos. É por todas nós. Não só sobre a Marta. Se isso as motiva um pouco mais, vamos em frente, vamos à luta”.
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