O Rio Grande do Norte está entre os líderes na exportação de melão no país. Até o início de 2023, a expectativa é que a safra movimente mais de R$ 1 bilhão, a partir da produção de mais de 400 mil toneladas da fruta.
Em 2021, o Rio Grande do Norte ficou em quarto lugar na exportação de frutas em todo o país, segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).
De acordo com o Diretor Presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (COEX), Fábio Queiroga, a estimativa ainda é de R$ 1 bilhão, todavia, o montante será gerado, devido ao aumento no preço das frutas.
“A estimativa é que ocorra uma redução em relação ao ano passado na safra, mas em termo de faturamento, não ficará inferior, por consequência do aumento sobre o valor pago pela fruta”, explicou Fábio.
A expectativa do COEX é que a pauta de exportação cresça ainda mais nos próximos anos. O Rio Grande do Norte recebeu na última segunda-feira (3) parecer favorável para exportação de banana produzida no estado para o Egito.
O documento emitido pelo Egito, na África, foi enviado ao Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn) do estado. O acordo firmado entre Brasil e Egito, além de benefícios econômicos traz também os benefícios sociais. Isso se explica porque um hectare (1 ha) de plantio irrigado gera em média dois empregos.
“Com o acordo, a banana vai ser produzida em maior escala para poder atender o mercado externo e com isso as propriedades menores também precisam produzir mais para atender o mercado interno. E estamos falando apenas da geração de empregos diretos, mas temos também dezenas de exemplos de empregos indiretos que serão gerados pelo aumento da área plantada das fazendas potiguares”, disse Mário Manso, atual diretor geral do IDIARN.
O RN já possui acordos para exportação de outros frutos firmados com União Europeia, China, Chile, Estados Unidos, Argentina, Holanda, Portugal, Dubai, entre outros. O estado é o maior exportador nacional de frutas frescas, como o melão. O produto é um dos principais itens exportados pelo estado anualmente.
“Quando surgiu o interesse do acordo entre Brasil e Egito, o Rio Grande do Norte recebeu a missão do Ministério da Agricultura do Egito para checar se os nossos plantios eram realmente isentos de pragas como Sigatoka Negra e Mal do Panamá e comprovar o status de área livre dos plantios de banana. Com todos os critérios aprovados o RN recebeu o sinal verde e agora a exportação depende apenas de acordos comerciais entre as empresas”, pontuou Magnos Lacerda, Diretor de Defesa e Inspeção Sanitária Vegetal.
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