Brasil

Lula herda mais votos de 2018 de Bolsonaro do que Moro, diz pesquisa

Levantamento aponta que Bolsonaro mantém, neste momento, 54% dos votos que recebeu em 2018.

por: NOVO Notícias

Publicado 7 de fevereiro de 2022 às 10:27

Luiz Inácio Lula da Silva – Foto: Reuters/Ueslei Marcelino

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) herdaria 21% dos eleitores do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), em 2018 se as eleições fossem hoje. É o que aponta a pesquisa PoderData, divulgada nesta segunda-feira (7). De acordo com o levantamento, realizado entre os dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, o petista captura mais ex-apoiadores do chefe do Executivo que o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), que herdaria a metade – 10%.

Segundo a pesquisa, Bolsonaro mantém, neste momento, 54% dos votos que recebeu em 2018. No levantamento anterior feito pelo instituto, o presidente mantinha 58% dos eleitores.

Entre aqueles que votaram em Fernando Haddad (PT) no segundo turno daquele ano, 72% dizem agora que vão escolher Lula. Há também uma parcela de 75% dos que votaram branco/nulo em 2018 que atualmente declara voto no líder petista.

Ciro Gomes (PDT) herdaria hoje 4% dos votos de Bolsonaro e 12% dos votos de Haddad. João Doria (PSDB), por sua vez, captura 3% de cada um dos candidatos que disputaram o segundo turno em 2018.

Intenções de voto

A pesquisa mostra, ainda, que Lula segue liderando a corrida pelo Planalto, com 41% das intenções de voto. Entretanto, a vantagem do petista sobre Bolsonaro, que aparece com 30%, caiu de 14 para 11 pontos. Ciro Gomes e Moro ficaram empatados em terceiro lugar com 7%.

Os dados aferidos pelo PoderData também mostram que diminuiu a possibilidade de vitória em primeiro turno de Lula. Diferentemente de seu desempenho em outras pesquisas, o ex-presidente aparece abaixo da soma de todos os seus adversários, que totalizam 51%.

O PoderData entrevistou 3 mil pessoas por telefone entre 31 de janeiro e 1º de fevereiro. O registro da pesquisa no TSE é BR-09445/2022.

A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos.

As informações são da Agência Estado.
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