O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira (19), a ampliação do valor do chamado “Mínimo Existencial” para R$ 600, voltado para que as pessoas superendividadas possam repactuar suas dívidas. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça (20).
A elevação de R$ 303 (valor antigo) para R$ 600 (valor anunciado) do Mínimo Existencial (valor considerado necessário para sobrevivência e que fica protegido dos bancos) já havia sido sinalizada pelo governo. Ao negociar dívidas de consumo, deve ser garantido que o cidadão terá ao menos R$ 600 (e não mais R$ 303) preservados para a subsistência.
“Essa medida aumenta a fatia da renda que não pode ser cobrada no crédito consignado ou bloqueada pelas instituições financeiras em caso de superendividamento”, disse Lula em publicação no Twitter. “A iniciativa faz parte de uma série de esforços do nosso governo para garantirmos crédito e condições de consumo para o povo brasileiro, contribuindo para o aquecimento da economia”, continuou o presidente.
De acordo com o Palácio do Planalto, o novo anúncio permite que cerca de 15 milhões de pessoas possam repactuar dívidas, ao trazer um grau superior de proteção ao consumidor contra eventual superendividamento.
O decreto é mais uma das ações do governo para equacionar o endividamento. No último dia 5, Lula assinou a Medida Provisória (MP) que institui o programa Desenrola.
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