Cotidiano

Líder do “novo cangaço” é preso na fila de um drive-thru em SP

Homem é apontado como líder de quadrilhas especializadas em invasão de cidades e explosões de agências bancárias

por: NOVO Notícias

Publicado 1 de setembro de 2023 às 17:01

Líder do "novo cangaço"foi preso na fila do lanche. Foto: Divulgação/Deic

Líder do “novo cangaço”foi preso na fila do lanche. Foto: Divulgação/Deic

Um homem apontado como líder do “novo cangaço”, modalidade de crime composta por quadrilhas especializadas em invasão de cidades e explosões de agências bancárias, foi preso na quinta-feira (31) por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil.

A prisão de Fausto Ricardo Machado Ferreira, de 45 anos, foi realizada no estacionamento de uma rede de fast-food na Avenida Ermano Marchetti, na Água Branca, na zona oeste da capital paulista.

De acordo com a investigação, em pouco mais de um mês, o líder do “novo cangaço” participou de cinco explosões no Estado de São Paulo, sendo considerado um criminoso de alta periculosidade.

A quadrilha explodiu duas agências bancárias no município de Santa Branca, no interior paulista, em 1° de julho deste ano. Vinte dias depois, ainda em julho, o bando voltou a atacar, desta vez, caixas eletrônicos instalados em um posto de combustíveis em Atibaia.

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O último ataque do novo cangaço, em 6 de agosto, destruiu dois estabelecimentos bancários no município de São Francisco Xavier, próximo à divisa de São Paulo com Minas Gerais.

Segundo a investigação, policiais passaram a cruzar informações somadas a incursões de campo que estavam sendo realizadas.

“Desta maneira, foi possível localizar e deter Ferreira. Os policiais obtiveram com precisão o local onde ele estaria. Um ponto comercial na avenida Ermano Marchetti, na Água Branca. A área acabou cercada. A operação rápida de abordagem não permitiu reação por parte do envolvido”, afirmou a polícia.

O líder do “novo cangaço” responde pelos cinco crimes e tem passagens anteriores pela polícia, inclusive por porte de explosivos. Procurada, a defesa não foi localizada. As investigações seguem em andamento para prender o restante da quadrilha.

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