Diante da confirmação dos primeiros casos da variante ômicron do coronavírus no Estado, o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Lais/UFRN) emitiu uma nova recomendação para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, com ampliação das medidas de segurança.
Em relatório publicado na última sexta-feira (7), o Lais/UFRN defende que eventos de massa públicos ou privados exijam dos participantes não apenas o comprovante de vacinação contra a Covid-19, mas também um teste negativo de Covid para os que não receberam ainda a dose de reforço e estão, portanto, com o ciclo vacinal incompleto (3ª dose).
Esse teste, pela recomendação do Lais, pode ser do tipo RT-PCR (realizado até 72 horas antes) ou de antígeno (até 48 horas antes). Os dois são do tipo swab, com coleta de secreção nasal.
Atualmente, a entrada em eventos exige apenas o comprovante de vacinação: das duas doses ou apenas da 1ª dose desde que a 2ª não esteja atrasada.
“É fundamental que as autoridades públicas, bem como as empresas/instituições responsáveis pela organização destes eventos, garantam a rigorosa fiscalização e implementação destes critérios. A testagem associada à vacinação completa deve ser exigida para eventos de massa até que o RN consiga atingir no mínimo 80% de sua população adulta com a D3”, afirmam os pesquisadores do Lais/UFRN.
Os pesquisadores também sugerem que seja retomado o monitoramento constante da taxa de ocupação de leitos no Rio Grande do Norte. A orientação do Lais é que, caso o Estado tenha mais de 60% dos leitos de UTI ocupados, num cenário com 250 leitos disponíveis, nenhum evento de massa seja autorizado.
O RN tem, na tarde desta segunda-feira (10), uma taxa média de ocupação de leitos de 25,7%, com um total de 139 leitos disponíveis (dos quais apenas 35 estão ocupados). Os números são da plataforma “Regula RN”, que monitora em tempo real a situação dos hospitais públicos do Estado.
Já quanto à vacinação, o Estado atingiu, nesta segunda-feira, a marca de 84% da população acima de 12 anos com uma dose de vacina contra a Covid-19, segundo o “RN Mais Vacina”. 75% estão completamente imunizados, ou seja, com duas doses ou dose única. E 18% do total já recebeu a dose de reforço (D3). A recomendação é que a dose de reforço seja aplicada quatro meses após a segunda dose. O Estado tem 234 mil pessoas com a 2ª dose atrasada.
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