Felipe Garcia conseguiu reverter decisão contra o ABC e agora recebera mais de meio milhão. Foto: Reprodução

Felipe Garcia conseguiu reverter decisão contra o ABC e agora recebera mais de meio milhão. Foto: Reprodução

Esporte

Trabalhista Jogador reverte decisão e deve receber mais de meio milhão do ABC

Jogador de futebol Felipe Garcia, que foi condenado pela 3ª Vara do Trabalho de Natal (RN) a pagar uma indenização de R$ 2 milhões ao ABC Futebol Clube, recorreu da sentença e conseguiu reverter a decisão. Agora, ele que receberá cerca de R$ 515 mil

por: NOVO Notícias

Publicado 7 de maio de 2024 às 18:16

Felipe Garcia conseguiu reverter decisão contra o ABC e agora recebera mais de meio milhão. Foto: Reprodução

Felipe Garcia conseguiu reverter decisão contra o ABC e agora recebera mais de meio milhão. Foto: Reprodução

O jogador de futebol Felipe Garcia, que foi condenado pela 3ª Vara do Trabalho de Natal (RN) a pagar uma indenização de R$ 2 milhões ao ABC Futebol Clube, recorreu da sentença e conseguiu reverter a decisão. Agora, ele que receberá cerca de R$ 515 mil.

O total é a soma de R$ 282.900,00 pela cláusula compensatória desportiva com a indenização por danos morais no valor de cinco vezes o seu último salário (R$ 35.100,00), além dos honorários advocatícios e custas processuais.

Felipe Garcia, que joga atualmente no Operário Ferroviário Esporte Clube, do Paraná, pediu na Justiça do Trabalho a rescisão indireta de seu contrato com o ABC alegando atrasos no recolhimento do FGTS por parte do ABC e o fato do seu carro ter sido apedrejado por torcedores dentro do Frasqueirão.

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Os pedido foram negados pela Vara e ele recorreu ao TRT-RN. No tribunal, o desembargador Ronaldo Medeiros, relator do recurso na Segunda Turma, julgou improcedente a reconvenção do contrato do atleta realizado por parte do ABC e afastou a cláusula indenizatória do contrato de trabalho entre o jogador e o clube.

O relator também reconheceu que, de acordo com a Lei Geral do Esporte (nº 14.597/2023), o atraso dos depósitos do FGTS por dois meses “caracteriza motivo para a rescisão contratual pelo empregado”.

Quanto às ameaças sofridas pelo atleta por parte de torcedores do ABC, Ronaldo Medeiros entendeu que “não se pode ter por hodierno o trabalhador estar, juntamente com seus familiares, sob risco constante da violência física e moral em função do seu labor, cabendo ao empregador zelar pela saúde do ambiente de trabalho – no qual falhou o reclamado”.

 

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