Durante a semana, o ex-ministro da Fazenda e então um dos membros do governo de transição do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva, Guido Mantega, havia solicitado ao BID um adiamento da escolha de seu presidente. A ideia era indicar um nome que potencialmente fosse alinhado com a futura administração, mas depois da negativa da instituição, houve um aceno diplomático do Brasil reforçando que apoiaria o nome de Ilan.
O comunicado salientou que se trata da primeira vez que um brasileiro comanda a instituição, após ser estabelecida em 1959 e presidida por cidadãos de México, Chile, Uruguai, Colômbia e Estados Unidos da América. A Economia comentou também que o BID é a maior instituição financeira multilateral de fomento e integração do mundo e que atua em áreas como educação, saúde e infraestrutura para proporcionar qualidade de vida à população da América Latina e Caribe, sendo a principal fonte de financiamento para o desenvolvimento na região.
“A vitória do candidato é reconhecimento da plataforma apresentada pelo Brasil para o Banco que prioriza três eixos centrais”, trouxe a nota, destacando a infraestrutura física e digital, com mobilização de recursos privados e criação de oportunidades para a integração regional; o combate à pobreza, desigualdade e insegurança alimentar; e a mudança do clima e biodiversidade.
O processo eleitoral para a presidência do BID contou com a participação de candidatos de cinco países membros: Argentina, Brasil, Chile, México e Trinidad e Tobago. Os candidatos participaram de sabatina com representantes dos países que integram o Banco, no dia 13 de novembro, o que permitiu apresentarem suas prioridades para o BID e sugestões para a instituição contribuir a recuperação econômica da região.
Sobre Goldfajn, a Economia ressaltou que ele possui trajetória de destaque nos setores público e privado, além de ter experiência reconhecida como acadêmico. Ilan foi presidente do Banco Central do Brasil, entre os anos 2016 e 2019, e recentemente exerceu a posição de Diretor do Departamento de Hemisfério Ocidental no Fundo Monetário Internacional (FMI).
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