Com previsão de investimentos de aproximadamente US$ 3 bilhões nos próximos 5 anos, a retomada de atividades no Rio Grande do Norte em busca de petróleo e gás na área de Pitu, Bacia Potiguar e Anhangá, teve mais uma etapa avançada. Em audiência na manhã de hoje (26), em Brasília, o IBAMA anunciou a liberação da Licença de Operação para que a Petrobras perfure poços no Campo de Pitu Oeste, em águas profundas, na Bacia Potiguar.
A área fica localizada a cerca de 60 km do litoral do Rio Grande do Norte, em profundidade de água de 1.844m, com profundidade final de 4.200m e foi descoberta em 2013. A concessão faz parte da Margem Equatorial e tem como foco oportunidades na transição energética e na eólica offshore.
“O parecer técnico e a minuta da licença do processo de licenciamento avançou e até sexta-feira deverá sair através do IBAMA. É uma nova fronteira que se abre para o Rio Grande do Norte na retomada do Petróleo e Gás. É um novo ciclo que proporcionará mais geração de emprego e renda. Estamos muito confiantes que o licenciamento virá o mais rápido possível”, ressaltou a governadora Fátima Bezerra.
O primeiro poço perfurado na área foi concluído em 2014, e contém óleo e gás, constituindo a primeira descoberta relevante em águas profundas na bacia, que deu origem ao Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) Pitu. Com a licença, a expectativa é de que a Petrobras intensifique os esforços no campo potiguar.
“Será uma retomada da exploração do Petróleo e Gás. É um novo ciclo econômico no nosso Estado focado na retomada com a Petrobrás, trazendo novos investimentos. A sonda que vai se deslocar para o Rio Grande do Norte já teve a liberação da licença da plataforma. Teremos, a partir de agora, várias empresas e satélites no Estado do Rio Grande do Norte com novas contratações e será uma nova fase de emprego e renda, mão de obra para que possamos junto com as empresas e entidades vinculadas ao setor de Petróleo e Gás, desenvolver o setor de Petróleo e Gás Off Shore trazendo desenvolvimento econômico para todo o nosso Estado”, disse Hugo Fonseca, coordenador do Desenvolvimento Energético da Sedec que acompanhou a audiência.
Na ocasião, Rodrigo Mendonça, presidente do IBAMA ressaltou a importância que o estado vem tendo no setor Eólico offshore, principalmente no seu planejamento espacial para o desenvolvimento da atividade. “Estamos articulando um evento conjunto, em parceria Ibama e Governo do Rio Grande do Norte para discutir o futuro da atividade Eólica offshore a ser realizado na capital potiguar”, finalizou Hugo Fonseca.
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