Polícia

Homem é preso por falsificar documentos e vender medicamentos abortivos em Natal

Após uma denúncia anônima, ele foi detido em flagrante no bairro do Alecrim, na Zona Leste da capital

por: NOVO Notícias

Publicado 23 de maio de 2023 às 20:35

Homem é preso por falsificar documentos e vender medicamentos abortivos em Natal

Homem é preso por falsificar documentos e vender medicamentos abortivos em Natal – Foto: Watson Medeiros

Na tarde desta terça-feira (23), uma viatura do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM) informou ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP) sobre uma denúncia anônima envolvendo um indivíduo suspeito de falsificar e vender documentos diversos, além de supostos remédios abortivos. Após uma diligência conjunta com outras viaturas da área, o acusado foi localizado em sua residência, onde foram encontrados diversos carimbos de médicos diferentes, papéis de unidades básicas de saúde e dois atestados médicos falsificados.

Segundo a Polícia Militar, a denúncia chegou durante o serviço de patrulhamento no bairro Alecrim, levando a uma ação imediata por parte do Batalhão da área. As diligências resultaram na prisão do suspeito, cuja identidade não foi revelada pelas autoridades.

Na residência do acusado, foram encontrados carimbos de médicos de diferentes especialidades, assim como materiais relacionados a unidades básicas de saúde. Além disso, dois atestados médicos falsificados foram apreendidos como evidência do crime em questão. O suspeito ainda oferecia: certificado de conclusão do ensino médio, carteira de estudante, teste de gravidez, exame toxicológico, medicamentos sem receita e até Cytotec (pilula que induz ao aborto).

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O homem foi conduzido à 3º Delegacia de Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante pelo crime de falsidade ideológica, de acordo com o Código Penal Brasileiro.

A Polícia Civil informou que a compra dos atestados acontecia por meio do WhatsApp, por intermédio dos anúncios feitos nas redes sociais do suspeito.

Na delegacia, ele confessou o crime e disse que vendia cada falsificação entre R$ 30 e R$ 40.

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