Omar Bin Omran desapareceu durante a guerra civil na Argélia na década de 1990. Foto: Reprodução

Omar Bin Omran desapareceu durante a guerra civil na Argélia na década de 1990. Foto: Reprodução

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Argélia Homem é encontrado vivo em sótão do vizinho após 26 anos desaparecido

Ele tem hoje 45 anos e estava a apenas 200 metros de onde cresceu. As autoridades confirmaram a prisão de um homem de 61 anos suspeito de sequestrá-lo. O desaparecimento de Omar ocorreu em 1998

por: NOVO Notícias

Publicado 19 de maio de 2024 às 10:05

Omar Bin Omran desapareceu durante a guerra civil na Argélia na década de 1990. Foto: Reprodução

Omar Bin Omran desapareceu durante a guerra civil na Argélia na década de 1990. Foto: Reprodução

Um homem que estava desaparecido há 26 anos foi encontrado vivo no sótão de um vizinho na cidade de El Guedid, na Argélia, a poucos metros da casa onde vivia com a família. O seu nome é Omar Bin Omran e ele havia desaparecido durante a guerra civil na Argélia na década de 1990.

Ele tem hoje 45 anos e estava a apenas 200 metros de onde cresceu. As autoridades confirmaram a prisão de um homem de 61 anos suspeito de sequestrá-lo. O desaparecimento de Omar em 1998 ocorreu no meio de um conflito de uma década entre o governo da Argélia e grupos islâmicos.

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Sua família temia que ele estivesse entre os milhares de mortos e desaparecidos deixados pela guerra. Mas, segundo as autoridades locais, o homem foi encontrado vivo debaixo de um palheiro no dia 12 de maio.

A Promotoria recebeu uma denúncia anônima alegando que Omar Bin Omran estava na casa de seu vizinho.

Um oficial da Justiça afirmou: “Após este relato, o procurador-geral ordenou a abertura de uma investigação aprofundada e os agentes foram à casa em questão.”

“No dia 12 de maio, às 20h, horário local, a vítima Omar bin Omran, de 45 anos, foi encontrada no porão de seu vizinho, BA, 61 anos.”

O suspeito tentou fugir do local, mas foi contido e preso. Segundo relato do irmão da vítima nas redes sociais, o suposto sequestro ocorreu devido a uma disputa por herança.

As autoridades disseram que a investigação ainda está em andamento e que Omar está recebendo cuidados médicos e psicológicos.

Um porta-voz do Ministério Público classificou o crime como “atroz”. A vítima disse às autoridades que ocasionalmente via sua família do cativeiro, mas não conseguia pedir ajuda porque seu sequestrador o convenceu de que ele estava sob “um feitiço”.

Segundo a imprensa local, a mãe de Omar morreu em 2013 sem saber que o filho estava vivo.

 

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