Investimentos que ultrapassam 830 mil euros no mercado imobiliário de Natal e Região Metropolitana. Lavagem de dinheiro, fraudes cartorárias, corrupção, grilagem de terras e assassinatos. Tudo isso faz parte das ações máfia siciliana no Rio Grande do Norte. A história da série de crimes e como a máfia se instalou no estado potiguar foi destaque em artigo na Revista Piauí. A publicação fala sobre dois homens apontados pela Polícia Federal de estarem à frente de todo o “negócio”: Giuseppe Calvaruso e Giuseppe Bruno.
O NOVO Notícias já tinha publicado em agosto de 2024 matéria divulgando o nome Giuseppe Bruno sendo apontado como um dos líderes do esquema. Na época, ele foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Arancia, uma ação organizada pelo Ministério Público e pela Guardia di Finanza de Palermo, da Itália, por suspeita de envolvimento em lavagem de dinheiro.
Em Natal, Bruno e Calvaruso investiram 830 mil euros na compra de novas áreas nos arredores de Natal, inclusive uma fazenda que seria transformada em loteamento com perspectivas de ganhos milionários. “Gostaria de salientar que estamos falando de 180 hectares, onde há a possibilidade de construir cerca de 7.500 casas, que por 100 mil reais são 750 milhões de reais de faturamento, com um lucro residual de mais de 50%…”, escreveu Bruno, por e-mail, a um integrante da máfia na Sicília. No total, segundo o Ministério Público Federal, a máfia adquiriu 76 imóveis no Brasil.
Há anos morando em Natal, o italiano Giuseppe Bruno, de 52 anos, era visto como um empresário acima de qualquer suspeita. Proprietário de empresas de construção civil, serviços financeiros e de um restaurante, ele possuía cidadania brasileira e até número de CPF. Ele foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Arancia, uma ação organizada pelo Ministério Público e pela Guardia di Finanza de Palermo, na Itália, que há dois anos investiga a atuação da máfia italiana em lavagem de dinheiro no Brasil.
A publicação da Revista Piauí traz a informação que parte do dinheiro extorquido na Itália foi enviada ao Rio Grande do Norte, onde, ao longo de dezessete anos, sob o comando de Calvaruso, a máfia siciliana investiu no mercado imobiliário por meio de uma engenhosa máquina de transferir e lavar dinheiro. Durante esse tempo, a Cosa Nostra deixou no estado nordestino um rastro de golpes milionários, fraudes cartorárias, corrupção, grilagem de terras e dois assassinatos.
Em Natal, Bruno e Calvaruso investiram 830 mil euros na compra de novas áreas nos arredores da cidade, inclusive uma fazenda que seria transformada em loteamento com perspectivas de ganhos milionários. “Gostaria de salientar que estamos falando de 180 hectares, onde há a possibilidade de construir cerca de 7.500 casas, que por 100 mil reais são 750 milhões de reais de faturamento, com um lucro residual de mais de 50%…”, escreveu Bruno, por e-mail, a um integrante da máfia na Sicília. No total, segundo o Ministério Público Federal, a máfia adquiriu 76 imóveis no Brasil.
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