Cotidiano

Herança de Gugu: suposto novo filho pede reconhecimento na Justiça

Comerciante paulista, de 48 anos, pede investigação de paternidade “post mortem” para confirmar ser filho de Gugu Liberato 

por: NOVO Notícias

Publicado 21 de junho de 2023 às 13:53

Pela decisão do STJ, viúva de Gugu fica de fora do testamento. Foto: Instagram

Pela decisão do STJ, viúva de Gugu fica de fora do testamento. Foto: Instagram

A audiência judicial para discutir o destino da herança do famoso apresentador Gugu Liberato foi surpreendida nesta quarta-feira (21) com uma intimação entregue por um oficial de justiça. O documento revelava a existência de uma investigação de paternidade “post mortem” movida por um comerciante paulista, de 48 anos, que afirma ser filho de Liberato.

De acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, a intimação foi apresentada durante a audiência com os três filhos de Gugu, João Augusto, Marina e Sofia Liberato, juntamente com sua irmã, Aparecida Liberato, acerca da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que validou na terça-feira (20) o testamento deixado pelo apresentado de TV. No documento de 2011, ele não reconhece Rose Miriam Di Matteo, mãe dos três filhos do apresentador, entre os seus herdeiros.

Com patrimônio avaliado em R$ 1 bilhão, Gugu deixou 75% de sua herança aos filhos Marina, Sofia e João Augusto Liberato e 25% aos sobrinhos. O apresentador e empresário também deixou pensão vitalícia de R$ 163 mil por mês para a mãe, Maria do Céu Moraes, de 90 anos.

O processo de herança de Gugu Liberato já estava envolto em disputas anteriores, incluindo uma ação de reconhecimento de união estável movida por Rose Miriam. Agora, com a entrada do homem que pede investigação de paternidade no cenário, a situação tornou-se ainda mais complexa. O precesso está em segredo de justiça.

Segundo informações contidas na intimação, a mãe do suposto filho alega ter conhecido “Antonio Augusto Moraes Liberato (o renomado apresentador de televisão ‘Gugu Liberato’)” no segundo semestre de 1973. O encontro teria acontecido em uma padaria localizada no bairro de Perdizes, em São Paulo. Ela e Gugu teriam desenvolvido uma amizade, que evoluiu para um relacionamento íntimo ao longo do tempo. Em outubro de 1974, a mulher deu à luz um menino.

A intimação também revela que, quando Gugu iniciou sua carreira na televisão, o suposto filho passou a acompanhar seu trabalho à distância. Entretanto, optou por adiar a busca pelo reconhecimento da paternidade até o momento presente. Com a morte de Gugu e a disputa em torno da herança, o autor da ação de paternidade decidiu reivindicar seus direitos. Ele solicita a realização de um exame de DNA para agilizar o processo e, caso haja recusa, pede a exumação do corpo de Gugu Liberato.

De acordo com a intimação, a coleta de material genético dos herdeiros ou parentes é essencial para a resolução do caso. No entanto, caso essa solicitação seja negada, a exumação do corpo de Gugu se torna uma medida necessária para a análise do material cadavérico.

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