Uma associação de cristãos compromissados em anunciar o amor de Deus e ajudar os necessitados através da ação social. É assim que o argentino Victor Acuña classifica o Projeto Barnabé, que realiza, entre outras ações, um trabalho assistencial e religioso junto a indígenas refugiados da Venezuela que chegaram em Natal fugindo da crise que assola o país vizinho.
Atualmente cerca de 40 venezuelanos, incluindo 20 crianças, são atendidos pelo corpo voluntário do Projeto Barnabé, fundado e coordenado por Victor Acuña. O argentino naturalizado brasileiro já vive no Brasil desde 1996, quando chegou em Belo Horizonte. Em 2001 veio para o Rio Grande do Norte e reside no Estado potiguar desde então.
Parte dos refugiados atendidos pelo projeto vive no CMEI Professora Marluce Carlos de Melo, no Bairro Potengi; outro grupo mora em kitnets alugados. Os indígenas são da etnia Warao, que na língua nativa significa “povo da canoa”. Tradicionalmente são pescadores e coletores e suas comunidades de origem se organizam em casas de palafita nas zonas ribeirinhas.
Segundo Victor, uma das dificuldades que os indígenas enfrentam é com relação à língua. Eles ainda não falam português, nem sequer o próprio espanhol. A língua por meio da qual eles se comunicam é o Warao. Diante disso, uma das ações do Projeto Barnabé consiste na alfabetização de crianças e adultos, por meio da Escola Warao Teribunoko, uma instituição itinerante de educação que vai até os venezuelanos para ensiná-los a língua portuguesa, bem como a cultura nordestina.
“Primeiramente atendemos às necessidades básicas, como alimentação, roupa, moradia, saúde física e espiritual. Também os ajudamos a ultrapassar as barreiras culturais, de modo que eles consigam se inserir na cultura brasileira e nordestina, neste caso específico”, explica o coordenador.
Ainda segundo Victor, atualmente o projeto necessita de doações de alimentos, material de higiene pessoal e de limpeza, além de voluntários. Para ajudar o projeto, os interessados devem entrar em contato pelo telefone (84) 98115-9208. Contribuições financeiras devem ser enviadas através do pix acunav2019@gmail.com. Quem quiser trabalhar no projeto deve preencher um formulário cujo link consta em anexo no Instagram @oprojetobarnabe.
Além de atender a refugiados da Venezuela, o projeto também realiza ações com dependentes químicos numa casa de recuperação chamada CAATEJ, que fica localizada em Pium. Juntando todos os trabalhos realizados, cerca de 100 pessoas são atendidas pelo Projeto Barnabé.
“Lá na casa de recuperação nós vamos aos domingos, realizamos um café, reflexão bíblica, louvores, comunhão. Também realizamos a rede solidária de atendimento a famílias em vulnerabilidade social, por meio da entrega de sacolões, produtos de higiene pessoal, roupas, calçados. O projeto leva a palavra de Cristo através da ação social, atuando segundo a necessidade de cada público”, finaliza Victor Acuña.
Receba notícias em primeira mão pelo Whatsapp
Assine nosso canal no Telegram
Siga o NOVO no Instagram
Siga o NOVO no Twitter
Acompanhe o NOVO no Facebook
Acompanhe o NOVO Notícias no Google Notícias