Governo assina acordo de reajuste com entidade representante dos docentes. Foto: Adalberto Marques/MGI

Governo assina acordo de reajuste com entidade representante dos docentes. Foto: Adalberto Marques/MGI

Cotidiano

Racha Greve nas universidades: Proifes assina acordo; Andes recusa e critica

Na prática, a greve segue porque ainda é preciso fechar o acordo com duas outras entidades. O que pode ocorrer é que diante do acordo assinado, os professores realizem assembleias e definam pelo retorno independente das outras negociações

por: NOVO Notícias

Publicado 28 de maio de 2024 às 15:30

Governo assina acordo de reajuste com entidade representante dos docentes. Foto: Adalberto Marques/MGI

Governo assina acordo de reajuste com entidade representante dos docentes. Foto: Adalberto Marques/MGI

Após mais de 40 dias de greve de professores em instituições federais de ensino, uma das entidades que representa os docentes aceitou, nesta segunda-feira (27), a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo federal através do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

Outra entidade que lidera a paralisação, no entanto, recusou a proposta e defende que os professores mantenham a greve. Essa divisão já ocorreu em negociações salariais de anos anteriores.

Na prática, a greve segue porque ainda é preciso fechar o acordo com duas outras entidades. O que pode ocorrer é que diante do acordo assinado, os professores realizem assembleias e definam pelo retorno independente das outras negociações. 

A proposta aceita pela Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes) não é linear – prevê reajustes diferentes para cada nível da categoria até o fim da atual gestão, em 2026. Quem ganha mais terá reajuste de 13,3% até lá. Os professores que ganham menos devem ter reajuste de 31,2%.

O presidente da Proifes é o professor Wellington Duarte, que é do Rio Grande do Norte. No vídeo abaixo ele explica as razões da entidade ter aceitado assinar o acordo:

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Nenhuma parcela desses aumentos será paga em 2024 – em 2023, o governo federal concedeu reajuste linear de 9% a toda a categoria. Segundo a Proifes, a proposta foi apreciada e aceita pelos representantes da categoria.

Já o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) recusou a proposta. A entidade afirma que 59 instituições federais, entre universidades e outros institutos, estão em greve.

Segundo o Ministério da Gestão, as entidades que não assinaram o acordo terão mais prazo para consultar suas bases e poderão assinar o acordo posteriormente. O secretário de Relações de Trabalho do ministério, José Feijó, afirma que o governo conduziu a negociação de forma transparente, com cinco rodadas de discussão com as entidades dos docentes. “Dentro dos limites orçamentários, temos buscado construir a melhor proposta possível, dialogando com as demandas de reestruturação apresentadas pela categoria”, afirmou.

Em outra publicação feita no Instagram, a Proifes publicou uma nota de repúdio contra a Andes. Confira:

 

 

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