Paradas cheias, reclamação e muita espera. É o que está se vendo hoje nas avenidas de Natal, os passageiros do transporte público do município se depararam com o começo da paralisação dos motoristas de ônibus por tempo indeterminado.
O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Rio Grande do Norte – Sintro/RN, iniciaram a paralisação por volta das 5h30 da manhã em todas as garagens de ônibus públicos da capital. Os grevistas somente liberaram 30% da frota dos coletivos para ir às ruas.
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Como já havíamos adiantado aqui no NOVO, a greve, aprovada na semana passada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Rio Grande do Norte – Sintro/RN, é uma forma que os trabalhadores rodoviários optaram por reivindicar seus direitos.
A categoria reclama de dois anos sem reajuste salarial e do valor reduzido do vale-alimentação. O movimento cobra o retorno do pagamento integral do benefício, que antes correspondia a R$ 360, mas hoje recebem apenas R$ 180.
Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (Seturn) encaminhou ofício solicitando reunião em caráter de urgência com prefeito de Natal, Álvaro Dias, para definir o dissídio coletivo do setor. Segundo o consultor técnico do Seturn, Nilson Queiroga, é preciso um posicionamento da Prefeitura do Natal para que seja possível definir um reajuste aos trabalhadores.
“O que tem salvado as empresas até agora são as isenções. O Governo renovou (isenção do ICMS sobre combustível) e a Prefeitura ainda não se posicionou se vai isentar ou não o ISS, e se vai ter reajuste de tarifa. Mas só a isenção não resolve o problema”, disse Queiroga.
Diante da greve e do tumulto agravado por ela na cidade, a prefeitura de Natal, motoristas e empresários não negociam ainda o fim da paralisação.
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