A empresa Precisa Comercialização de Medicamentos, suspeita por receber favorecimento do governo brasileiro na compra da vacina indiana Covaxin, tem outro negócio lucrativo com o Ministério da Saúde, segundo revelou a Revista Piauí na reportagem ‘Antes da Covaxin, milhões em preservativos”, publicada no dia 24 deste mês.
O governo Bolsonaro usa a empresa para comprar preservativos femininos com a empresa. Entre janeiro de 2019 e maio de 2021 a Precisa recebeu 96,1 milhões de reais pelo fornecimento desses produtos ao Ministério da Saúde, de acordo com Tesouro Nacional. Neste ano, a empresa já recebeu 9,6 milhões de reais por outro contrato do mesmo produto e com novos pagamentos a serem feitos.
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Com base no valor registrado pelo Tesouro Nacional, o pagamento feito à Precisa, entre os anos de 2019 e 2021, seria suficiente para adquirir 40 milhões de unidades de preservativos femininos.
De acordo com a Piauí, a Secretaria de Vigilância em Saúde distribuiu 32,5 milhões de unidades de em látex ou em borracha nitrílica, como os comprados por meio da Precisa em 2019, no entanto a empresa não é a única fornecedora do ministério.
O Ministério da Saúde não informou se todos os preservativos pagos à Precisa foram entregues.
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