Promoções salariais ajudam a manter com relacionamento entre Estado e Polícia Militar. Gestão da governadora Fátima Bezerra já promoveu mais da metade do efetivo da PM potiguar
Publicado 6 de setembro de 2021 às 15:02
A participação de policiais militares nos atos programados para o feriado de 7 de setembro, país afora, é uma das preocupações das autoridades, principalmente do Judiciário. Insuflados por Jair Bolsonaro (sem partido), PMs de vários estados já manifestaram a intenção de aproveitar a data para demonstrar apoio ao presidente da República em sua “luta contra o comunismo”, para posicionar-se contra falta de pro[1]moções salarias e até para exigir o afastamento de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A participação de policiais militares em manifestações e atos político-partidários é proibida no regimento das corporações e pela Constituição, que veta a sindicalização, a participação em greve ou em manifestação política do militar da ativa. A participação de praças à paisana; ou seja, sem farda; também é questionada.
O risco de algum tipo de levante dos policiais militares, em resposta ao chamamento do presidente do presidente, tem feito governos de Estado montarem esquemas para mantê-los longe das manifestações, visando diminuir possíveis conflitos.
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No Rio Grande do Norte promoções na corporação ajudam a manter o bom relacionamento entre o Governo do Estado e a Polícia Militar. Desde o início do 2019, a gestão da governadora Fátima Bezerra já promoveu quase 8 mil policiais – mais da metade do efetivo da PM potiguar.
O vice-governador do Rio Grande do Norte, Antenor Roberto, se diz tranquilo com relação a possíveis atritos com a tropa da PM/ RN, pois a relação do Governo e da Secretaria de Segurança, com a tropa é de muito respeito. “Não acreditamos em nenhum tipo de insubordinação. Mantemos sempre um diálogo aberto com a Polícia Militar. E o governo tem valorizado a tropa. As promoções, a discussão sobre o código de conduta, mostram o respeito que temos pelos policiais.”
Já o secretário de Segurança e Defesa Social, coronel Francisco Araújo afirma não haver preocupação com reivindicações da categoria nem com o clima po[1]lítico nos quartéis em torno do 7 de Setembro. “As promoções aconteceram em decorrência de uma política de valorização profissional não só dos militares, mas também dos civis.”
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