O Governo Federal anuncia nesta terça-feira (12) a criação de três novos campi dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) no Rio Grande do Norte. As unidades serão construídas nos municípios de Touros, Umarizal e São Miguel.
O anúncio também firma a integração de três futuros Institutos Estaduais de Educação Profissional, Tecnologia e Inovação (IERN) à rede federal de ensino.
Os três IERNs já estavam incluídos no plano de expansão da rede tecnológica no Rio Grande do Norte, conforme prevê o Programa Nova Escola Potiguar, refletindo um compromisso mútuo com a formação e o desenvolvimento regional.
A parceria entre os governos estadual e federal, também no âmbito da educação e ensino profissionalizante, é retomada após a gestão federal anterior interromper os investimentos em expansão no país. As gestões estadual e federal voltam a atuar de forma integrada, agora nesta segunda fase que estava prevista antes da interrupção dos investimentos em expansão e ampliação dos institutos no país.
As novas unidades previstas para o Rio Grande do Norte fazem parte do projeto de construção de 100 novos campi dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs). A iniciativa alcança todas as Unidades da Federação e gera 140 mil novas vagas, a maioria em cursos técnicos integrados ao ensino médio.
Por meio do Novo PAC, serão investidos R$ 3,9 bilhões em obras. Desse total, R$ 2,5 bilhões são para criar novos campi e R$ 1,4 bilhão para consolidar unidades já existentes, com a construção de refeitórios, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos.
PARCERIA
A parceria entre os governos estadual e federal, também no âmbito da educação e ensino profissionalizante, é retomada após a gestão federal anterior interromper os investimentos em expansão no país. As gestões estadual e federal voltam a atuar de forma integrada, agora nesta segunda fase que estava prevista antes da interrupção dos investimentos em expansão e ampliação dos institutos no país.
Essa medida não apenas fortalece a educação técnica no estado, mas também contribui significativamente para o desenvolvimento socioeconômico das cidades envolvidas. A formação de profissionais qualificados é essencial para impulsionar a economia regional e garantir um futuro promissor para os jovens do Rio Grande do Norte.
A parceria entre os governos estadual e federal, aliada ao comprometimento com a qualidade da educação, abre novos horizontes para a formação profissional no estado, consolidando-o como um polo de excelência em Educação Profissional e Tecnológica no país.
IMPACTO
O objetivo da nova expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é aumentar a oferta de vagas na educação profissional e tecnológica (EPT) e criar oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis. A construção de novos campi nos municípios impacta o setor da construção civil, além de gerar emprego e renda. As novas escolas, quando estiverem em funcionamento, levarão desenvolvimento local e regional.
RETOMADA
O programa de expansão dos IFs marca a retomada de investimentos na criação de novas unidades de Institutos Federais no Brasil, quase 10 anos após a última expansão estruturada da Rede Federal. Também celebra uma das políticas educacionais mais bem sucedidas no âmbito da educação profissional, que permitiu que a educação pública de qualidade chegasse às localidades mais distantes dos grandes centros e da capital dos estados, tornando-se uma das redes mais capilarizadas na oferta de cursos técnicos, superiores e de pós-graduação.
ESTADOS E REGIÕES
Nordeste é a região que receberá o maior número de novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia nesta fase de expansão. Nos nove estados serão 38 campi. O Sudeste, com 27 novos campi, aparece na sequência, seguido da região Sul, com 13; do Norte, com 12; e do Centro-Oeste, com 10. Entre os estados, São Paulo é o que tem mais municípios beneficiados, com 12 cidades atendidas com a construção dos IFs. Minas Gerais e Bahia somam oito municípios. Na sequência, aparecem Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro, com seis, e Paraná, Rio Grande do Sul e Pará, com cinco.
HISTÓRICO
Em 29 de dezembro de 2008, o então presidente Lula sancionou a Lei nº 11.892, criando 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Até 2002, o Brasil tinha 140 escolas técnicas. Nos governos Lula e Dilma, houve a maior expansão da história da Rede Federal, formada por IFs, Centros Federais de Educação Tecnológica, Escolas Técnicas Vinculadas às universidades e pelo Colégio Pedro II. Foram 422 campi entre 2005 e 2016. Nesse período, também foram entregues ou incorporadas à rede outras 92 unidades. Atualmente, há 682 unidades e mais de 1,5 milhão de matrículas. Com os novos 100 campi, a Rede Federal passa a contar com 782 unidades, sendo 702 campi de IFs.
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