O governo federal confirmou na tarde desta sexta-feira (10) a proposta de reajuste salarial linear de 9% para os servidores públicos federais. A proposta foi apresentada durante a terceira rodada de negociações com várias entidades representativas de servidores públicos federais.
Além dos 9% no salário linear, o governo propôs um acréscimo de R$ 200 no auxílio alimentação, elevando-o de R$ 458,00 para R$ 658,00 a partir de maio. Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a proposta terá impacto nos cofres de R$ 11,2 bilhões, valor já previsto no orçamento deste ano.
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A proposta do governo será submetida aos trabalhadores, que irão referendar ou não a decisão. Segundo o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, os representantes dos servidores foram até os limites nas reivindicações e agora cabe à base a deliberação de aprovar ou não a proposta do governo. O Fonacate é formado por 36 afiliadas e representa mais de 200 mil servidores públicos.
A pauta de negociações tem três momentos. O primeiro deles trata do aumento de 2023, a partir de maio; em seguida, as discussões relacionadas à legislação e condições de trabalho dos servidores, as chamadas pautas não econômicas. Por fim, será discutido o aumento salarial para 2024, considerando que a lei orçamentária para o próximo ano ainda está em elaboração.
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