Cotidiano

Governo apresenta Projeto de Lei para evitar perdas salariais à Polícia Civil

Proposta garante valor integral do salário. Ação do Ministério Público pede fim do ADTS

por: NOVO Notícias

Publicado 9 de fevereiro de 2022 às 13:00

Reunião entre Governo do RN e policiais civis

Reunião entre Governo do RN e policiais civis – Foto: Elisa Elsie

O Governo do Estado continua negociando com os delegados, agentes e escrivães da Polícia Civil para suspender a greve que prejudica todo a população. Na manhã desta quarta-feira (09), em nova reunião, o Governo apresentou proposta de Lei Complementar para incorporação dos adicionais por tempo de serviço aos salários, o que evitará qualquer perda às categorias, como pede a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) impetrada pelo Ministério Público Estadual (MPE). Ontem, em mais uma tentativa de negociação, o Governo tomou a iniciativa de trazer também ao diálogo a Justiça e o Ministério Público, de quem obteve o compromisso de aceitar uma eventual modulação após o julgamento da ADI.

“A determinação da governadora Fátima Bezerra é não permitir perda salarial ou de direitos aos servidores”, afirmou o vice-governador Antenor Roberto na reunião com os representantes dos sindicatos dos delegados, Thaís Aires, dos agentes, Edilza Faustino e da associação dos escrivães, Priscila Vieira. “O Governo não trabalha com perspectiva de perda ou retirada de direitos. Assumimos para assegurar e garantir os direitos legais”, reforçou o vice-governador.

A proposta do Governo só será encaminhada à Assembleia Legislativa para análise e votação com a anuência das categorias. Os servidores da Polícia Civil ficaram de dar resposta às 16 horas de hoje. Esse foi um pleito da categoria, ao término da audiência ontem à noite, e que o Governo do Estado fez mais um gesto para por fim à mobilização e oferecer garantias.

“Continuamos negociando e mostrando nosso compromisso com garantia de que não haverá perdas a nenhuma categoria”, reforçou Antenor Roberto que nesta terça-feira manteve contatos com o Tribunal de Justiça, que vai julgar a ação, e com o Ministério Público, autor da ADI.

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