Apresentação do Atlas Eólico e Solar do RN – Foto: Fiern
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e Inovação (SEDEC), apresentou na tarde desta terça-feira (20), o Atlas Eólico e Solar do Rio Grande do Norte, um documento que reúne as principais informações do setor de energias renováveis em uma plataforma online e disponível para empresários e população em geral.
O trabalho desenvolvido em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e teve um investimento total de R$ 2,6 milhões, custeados pelo Governo do Estado.
O Atlas aponta onde estão as melhores áreas no estado para energia eólica e solar. Traz textos, mapas e outras imagens com informações inéditas sobre o potencial do estado e mostra quais as regiões mais promissoras para investimentos em terra, no mar e, em lagos, açudes e barragens no caso de energia solar.
Rodrigo Mello, diretor do Senai-RN e do ISI-ER, aponta que no Atlas apresentado hoje, o potencial encontrado é duas vezes maior que o estimado em 2003, quando a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) produziu o primeiro mapeamento desse tipo no estado.
“São dados inéditos possibilitados pela evolução da tecnologia utilizada e por técnicas mias avançadas de análise do que as que estavam disponíveis no início dos estudos sobre o setor”, diz.
A apresentação foi feita no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) e contou com a presença de autoridades, empresários e representantes do setor. A governadora do RN, Fátima Bezerra, participou do lançamento e comemora a nova ferramenta que tem potencial de atrair cada vez mais investimentos para o estado.
“É o Estado fazendo seu papel em uma parceria muito exitosa”, diz a governadora, que comenta o seguinte sobre o documento: “o Atlas Eólico e Solar do Rio Grande do Norte é, certamente, o mais importante instrumento de planejamento para fomentar as políticas voltadas às energias renováveis”. “Ele eleva nosso estado a um patamar ainda maior na agenda global das energias renováveis e permite aos investidores, e aos centros de pesquisa, acesso aos parâmetros necessários às tomadas de decisões”.
