O Pix se tornou uma forma rápida e fácil de realizar transações financeiras, mas também abriu portas para fraudadores. É importante estar ciente dos perigos e cuidados necessários para evitar fraudes. Algumas das ameaças incluem a clonagem de contas, phishing e golpes de engenharia social. Os fraudadores podem solicitar a transferência de dinheiro usando pretextos falsos, como se passar por uma instituição financeira ou por um amigo em necessidade. Eles também podem tentar obter informações confidenciais, como senhas e códigos de autenticação, por meio de e-mails ou mensagens de texto falsos.
Para evitar ser vítima dessas fraudes, é essencial ter cuidado com as informações que você compartilha online. Verifique se o site que você está acessando é seguro e se as informações solicitadas são legítimas. Certifique-se também de que as transações que você está realizando são para contas confiáveis. Caso seja vítima de fraude, denuncie imediatamente às autoridades competentes e informe a instituição financeira envolvida para que possam tomar medidas para proteger sua conta e investigar o incidente.
O sistema Pix é uma ferramenta valiosa para as transações financeiras, mas é importante estar ciente dos perigos associados a fraudes. Mantenha-se informado e tome medidas para proteger suas informações pessoais e financeiras. Lembre-se de que, se algo parecer suspeito, é melhor não prosseguir com a transação. A precaução é a melhor forma de prevenir a fraude.
O NOVO preparou uma lista com os principais tipos de golpes aplicados por meio do Pix, de acordo com os dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Falso funcionário de banco: o fraudador se passa por um funcionário do banco e induz a vítima a fornecer seus dados bancários e senha, em seguida, realiza transferências fraudulentas.
Como evitar:
– Nunca realize ligações para números de telefone (0800) recebidos através de SMS ou outras mensagens. Ligue sempre para o número da central de atendimento do seu banco ou para seu gerente. Os bancos ligam para os clientes para confirmar transações suspeitas, mas nunca pedem dados como senhas, token e outros dados pessoais nestas ligações. Os bancos também nunca ligam e pedem para
Fatura fake: os golpistas emitem faturas falsas em nome de empresas conhecidas e induzem os clientes a pagar por meio do Pix em um site falso.
Como evitar
– Todos as faturas precisam ser registrados antes de serem emitidos. Os bancos inserem as informações como CPF ou CNPJ do emissor e do pagador, data de vencimento e valor. No momento do pagamento, serão mostrados os dados do beneficiário. Verifique as informações do emissor.
Falso recibo: os dados de conta bancária, destinatário e chave do Pix aparentam ser legítimos, mas o dinheiro não é transferido após o pagamento.
Como evitar
– Em uma transação comercial com o uso do Pix, o recebedor sempre deve checar se o dinheiro realmente caiu em sua conta bancária para posteriormente entregar o produto da venda.
Pix agendado: o golpista agenda o pagamento via Pix, mas cancela a operação antes da data, mantendo o dinheiro da vítima.
Clonagem do WhatsApp: o fraudador obtém o código de segurança do WhatsApp da vítima, replica sua conta em outro celular e envia mensagens pedindo dinheiro emprestado via Pix.
Como evitar
– Uma medida simples para evitar clonagem é habilitar, no aplicativo, a opção “Verificação em duas etapas” do aplicativo.
Engenharia social com WhatsApp: o criminoso se passa por um amigo ou familiar da vítima e pede dinheiro emprestado via Pix, alegando estar em situação de emergência.
Como evitar
– A Febraban alerta que é preciso ter muito cuidado com a exposição de dados em redes sociais, como, por exemplo, em sorteios e promoções que pedem o número de telefone do usuário.
Falso leilão do Pix: golpistas criam sites falsos de leilão, anunciam produtos abaixo do mercado e pedem transferências via Pix para assegurar a compra, mas nunca entregam as mercadorias.
Como evitar
– Sempre pesquise sobre a empresa de leilões em sites de reclamação e confira o CNPJ do leiloeiro. Nunca faça transações em sites que não tenham o cadeado de segurança no navegador nem transferências para contas de pessoas físicas.
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