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Girão insinua que Lula estava sob efeito de bebida alcóolica em falas sobre Israel

Declaração do deputado federal ocorreu durante coletiva do grupo de deputados que assinaram um pedido de impeachment contra o presidente

por: NOVO Notícias

Publicado 21 de fevereiro de 2024 às 12:24

O deputado federal General Girão (PL/RN) voltou a criticar às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que recentemente comparou a operação militar israelense na Faixa de Gaza com o extermínio de judeus na Alemanha nazista. Girão afirmou que pensava que o presidente estava sob efeito de bebidas alcoólicas e ressaltou, em coletiva de imprensa na terça-feira (20), que as falas do chefe do Executivo configuram crime de responsabilidade ao expor o Brasil ao perigo de guerra, por cometer ato de hostilidade contra Israel.

A declaração do deputado federal, que também é pré-candidato à Prefeitura do Natal, ocorreu durante coletiva do grupo de deputados que assinaram um pedido de impeachment contra o presidente. Até o momento, o pedido já conta com o apoio de 122 deputados, a maioria dos quais são do próprio PL (Partido Liberal).

“A prática feita por esse ‘cabra’ que ocupa a presidência da República [Lula] não é apenas um crime contra o Estado, contra a religião ou contra o país. É um crime contra a história. O que me preocupou foi que, inicialmente, achávamos que ele tinha bebido demais, que a cachaça teve um efeito negativo nele, mas não foi bem assim. Logo após, seus assessores especiais, que o acompanham como o embaixador que anda com ele, endossaram suas palavras, dizendo que “cabra não tem Deus no coração”, tanto ele quanto seus seguidores”, disse general Girão

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A deputada federal Carla Zambelli, responsável pelo pedido de impeachment, informou que a formalização foi adiada devido às novas solicitações feitas por parlamentares. A deputada também destacou que irá discutir o assunto com a Bancada Evangélica e Católica.

No final de semana, Lula classificou como “genocídio” a ofensiva em Gaza. O conflito deixou quase 30 mil mortos no território palestino, em sua maioria crianças e mulheres. “O que está acontecendo na Faixa Gaza não existe em nenhum outro momento histórico, aliás, existiu, quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse o presidente.

A afirmação de Lula desencadeou uma onda de críticas. O governo israelense declarou o presidente “persona non grata“, termo utilizado nas relações internacionais para indicar que um representante oficial estrangeiro não é mais bem-vindo em um país.

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