O deputado federal General Girão (PL/RN) voltou a criticar às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que recentemente comparou a operação militar israelense na Faixa de Gaza com o extermínio de judeus na Alemanha nazista. Girão afirmou que pensava que o presidente estava sob efeito de bebidas alcoólicas e ressaltou, em coletiva de imprensa na terça-feira (20), que as falas do chefe do Executivo configuram crime de responsabilidade ao expor o Brasil ao perigo de guerra, por cometer ato de hostilidade contra Israel.
A declaração do deputado federal, que também é pré-candidato à Prefeitura do Natal, ocorreu durante coletiva do grupo de deputados que assinaram um pedido de impeachment contra o presidente. Até o momento, o pedido já conta com o apoio de 122 deputados, a maioria dos quais são do próprio PL (Partido Liberal).
“A prática feita por esse ‘cabra’ que ocupa a presidência da República [Lula] não é apenas um crime contra o Estado, contra a religião ou contra o país. É um crime contra a história. O que me preocupou foi que, inicialmente, achávamos que ele tinha bebido demais, que a cachaça teve um efeito negativo nele, mas não foi bem assim. Logo após, seus assessores especiais, que o acompanham como o embaixador que anda com ele, endossaram suas palavras, dizendo que “cabra não tem Deus no coração”, tanto ele quanto seus seguidores”, disse general Girão
Leia também:
A deputada federal Carla Zambelli, responsável pelo pedido de impeachment, informou que a formalização foi adiada devido às novas solicitações feitas por parlamentares. A deputada também destacou que irá discutir o assunto com a Bancada Evangélica e Católica.
No final de semana, Lula classificou como “genocídio” a ofensiva em Gaza. O conflito deixou quase 30 mil mortos no território palestino, em sua maioria crianças e mulheres. “O que está acontecendo na Faixa Gaza não existe em nenhum outro momento histórico, aliás, existiu, quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse o presidente.
A afirmação de Lula desencadeou uma onda de críticas. O governo israelense declarou o presidente “persona non grata“, termo utilizado nas relações internacionais para indicar que um representante oficial estrangeiro não é mais bem-vindo em um país.
Ver essa foto no Instagram
______________________________________________________________________________________________
Quer receber notícias úteis, relevantes, informativas e divertidas?
➡️ Assine gratuitamente a Comunidade do NOVO no Whatsapp.
➡️ gratuitamente o Canal de Notícias no Telegram.
➡️ Siga o NOVO Notícias no Twitter.
______________________________________________________________________________________________
Receba notícias em primeira mão pelo Whatsapp
Assine nosso canal no Telegram
Siga o NOVO no Instagram
Siga o NOVO no Twitter
Acompanhe o NOVO no Facebook
Acompanhe o NOVO Notícias no Google Notícias