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Gabriel Monteiro tem prisão decretada pela Justiça em caso de estupro

Decisão foi tomada por juiz da 34ª Vara Criminal do Rio de Janeiro

por: NOVO Notícias

Publicado 7 de novembro de 2022 às 18:45

Parlamentar do PL é acusado de quebra de decoro – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O ex-vereador Gabriel Monteiro (PL) teve prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (7). A decisão partiu do juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal, e considera uma denúncia de estupro contra o parlamentar. As informações são do g1.

O caso teria ocorrido no dia 15 de julho em uma casa de um amigo de Gabriel, no Joá, na Zona Sul do Rio. Conforme a vítima, ela conheceu o ex-vereador na reinauguração da boate Vitrinni, na Barra da Tijuca, e foi levada até a residência.

Porém, a mulher relatou que ele a empurrou na cama, colocou uma arma em seu rosto, segurou os braços dela e ainda lhe deu tapas na face, forçando a vítima a fazer sexo com ele, mediante violência.

O juiz que decretou prisão preventiva ainda determinou que os celulares e armas de fogo de Monteiro sejam apreendidos.

MANDATO CASSADO

O ex-policial teve o mandato de vereador cassado pela Câmara do Rio de Janeiro em 18 de agosto. A decisão foi tomada por 48 votos a 2, considerando quebra de decoro parlamentar. Conforme o g1, o vereador Chico Alencar (PSOL) denunciou quebra de decoro parlamentar após o youtuber ser investigado por suspeita de estupro e assédio. Além disso, ele também é alvo de acusações por forjar vídeos nas redes sociais.

Devido à cassação, Monteiro se tornou inelegível pelo período de oito anos. Com a decisão do TRE-RJ, dessa quarta-feira, ele já não está apto para participar das eleições deste ano. O assunto foi tema de debate, uma vez que a atualização da Lei das Eleições estabelece prazos para impugnação.

Conforme o portal Uol, o relator do processo, o desembargador Luiz Paulo Araújo, disse que a Justiça Eleitoral deve aceitar a decisão soberana da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, com base na legislação eleitoral vigente. Os magistrados Kátia Junqueira, Afonso Henrique Ferreira Barbosa, André Lopes, João Ziraldo e Elton Leme acompanharam o voto. Já o desembargador Tiago Santos apresentou voto contrário.