Cotidiano

Fugitivos de Mossoró teriam mantido família refém por quase 8 dias. Veja vídeo

Mecânico relatou à imprensa que ele, sua esposa e seu bebê viveram sob a ameaça dos foragidos por quase oito dias, período no qual gastou cerca de R$ 500 em alimentos para os criminosos

por: NOVO Notícias

Publicado 25 de fevereiro de 2024 às 15:01

Fugitivos de Mossoró mantiveram uma família sob ameaça por quase 8 dias. Foto: Reprodução

Fugitivos de Mossoró mantiveram uma família sob ameaça por quase 8 dias. Foto: Reprodução

Uma operação policial intensificada na divisa entre o Rio Grande do Norte e o Ceará revelou um esconderijo de fugitivos da penitenciária federal de Mossoró, após o depoimento de um mecânico, Ronaildo da Silva Fernandes, 38 anos, que alega ter sua família mantida como refém pelos criminosos.

Fernandes relatou à imprensa que ele, sua esposa e seu bebê viveram sob a ameaça dos foragidos por quase oito dias, período no qual gastou cerca de R$ 500 em alimentos para os criminosos. O mecânico detalhou que os bandidos invadiram sua residência durante a noite, enquanto a família dormia, forçando-os a permanecer sob seu controle.

As autoridades estão investigando a veracidade das alegações de Fernandes, considerando a possibilidade de ele ser uma vítima no caso.

O site O Câmera, especializado na cobertura de notícias policiais, gravou uma entrevista com o mecânico que teria sido mantido refém pelos fugitivos. Assista:

A descoberta conduziu a um aumento das operações de busca na sexta-feira (23), com o Grupo de Ações Especiais Penitenciárias do Sistema Penitenciário Federal (Gaep) realizando barreiras e abordagens na região. Três indivíduos foram presos sob suspeita de auxiliar na fuga dos detentos, sendo dois capturados com armas e drogas e um terceiro, com mandado de prisão aberto, detido pela Polícia Federal.

Leia também:

Os fugitivos, Rogério da Silva Mendonça, 36, apelidado de “Tatu”, e Deibson Cabral Nascimento, 34, conhecido como “Deisinho”, são suspeitos de terem ligações com a facção Comando Vermelho. Eles escaparam da penitenciária no dia 14 de fevereiro, utilizando uma barra de ferro para criar uma abertura na estrutura da cela. A investigação aponta falhas na segurança do presídio, incluindo câmeras de vigilância inoperantes e falta de inspeções regulares nas celas.

O caso ganhou uma nova dimensão com a prisão do irmão de um dos fugitivos pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) do Acre, acusado de roubo e associação a organização criminosa, aumentando as preocupações sobre a rede de apoio aos foragidos e as vulnerabilidades no sistema prisional.

 

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