Feira Internacional do Camarão (Fenacam) em Natal – Foto: Canindé Soares
Negócios e ciência, público e privado. Tudo em um só lugar, com um único propósito: fomentar ainda mais o ecossistema da aquicultura e carcinicultura brasileira. Esta é a missão da Feira Internacional do Camarão – Fenacam, que está acontecendo desde quarta-feira (16) no Centro de Convenções de Natal.
Com o tema ‘Processamento e agregação de valor com foco nos mercados institucionais brasileiro e nas exportações’, a 18ª Fenacam segue até a sexta (18). Este ano, esbanja vitalidade, com palestras técnico-científicas e exposição de produtos e serviços de marcas nacionais e internacionais, sendo considerada a maior do setor, no país.
O evento cresceu substancialmente e está bem mais representativo. Além de atualizar e promover o neteworking entre técnicos, cientistas, prestadores de serviço, agentes financeiros e produtores, a Fenacam tem a perspectiva de gerar negócios na ordem de R$ 150 milhões, incentivar a produção nacional de camarão e peixes cultivados, abrir portas para a interiorização do consumo e iniciar a retomada das exportações.
A Feira de Aquicultura, maior da América Latina, e a Feira de Equipamentos, Produtos e Serviços estão entre os destaques do evento, com mais de 200 estandes, envolvendo mais de 100 empresas, além de entidades financeiras, associações de classes, Terceiro Setor, Prefeituras e Poder Público.
“Considerando a expressiva participação das principais empresas líderes de toda a cadeia produtiva da carcinicultura e aquicultura, brasileira e mundial, acreditamos que este valor de R$ 150 milhões em negócios gerados na feira pode ser superado”, revela Itamar Rocha, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão e idealizador do evento.
As discussões e questionamentos técnicos e mercadológicos estão presentes em dois importantes Simpósios Internacionais (18º Simpósio Internacional de Carcinicultura e 15º Simpósio Internacional de Aquicultura), com a participação de 47 palestrantes, sendo 17 internacionais (de 12 países), sempre no horário da manhã (das 8h30 às 13h). A 18ª Feira de Aquicultura está sendo realizada no pavilhão de exposição, das 14h às 22h.
Os Simpósios Internacionais de Carcinicultura e Aquicultura contam com 49 palestras (nacionais e internacionais), antecedendo as Sessões Técnicas, com renomados especialistas e diretores executivos de empresas e autarquias públicas, representando 12 Países: Brasil: México, Malásia, Itália, Equador, Noruega, Estados Unidos, Peru, Espanha, França, Índia e Tailândia. Nas sessões técnicas, além das das três palestras magnas, estão sendo apresentados 204 trabalhos técnico-científicos.
“A Fenacam é um espaço de intercâmbio de conhecimentos entre produtores, universidades, fabricantes de equipamentos e insumos, que contribui para melhorar o aprendizado mútuo, como também para promover uma frutífera troca de informações e de realizações de parcerias e negócios com a cadeia produtiva, especialmente no tocante à compra de insumos, equipamentos, prestação de serviços especializados e comercialização da produção de camarões, peixes e ostras cultivados”, destaca Itamar Rocha.
A solenidade oficial de abertura da Fenacam’22 aconteceu na noite do feriado da terça-feira (15), com a presença de autoridades, técnicos, cientistas, produtores, prestadores de serviços, agentes financeiros e convidados. Depois dos já tradicionais discursos das autoridades presentes, Itamar Rocha deu o seu recado, cobrou união para fomentar o setor e, no final, convidou os presentes para um coquetel ao som da banda de samba Preto no Branco.
A Feira Internacional do Camarão – Fenacam teve início de 2004. Rapidamente, se tornou o mais importante evento de Aquicultura da América Latina, com uma trajetória de sucesso nestes 17 anos, desde a sua primeira edição. O evento é organizado anualmente pela Associação Brasileira dos Criadores de Camarão – ABCC e tem como propósito contribuir para o fortalecimento da carcinicultura e da aquicultura potiguar e brasileira.
A Fenacam 2022 é uma organização da ABCC, em parceria com as empresas MCR (aquacultura) e RAF (comunicação), tendo sempre como apoiadores os Governos Estadual e Federal, Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Sebrae Nacional, Fecomércio – RN, FIERN, FAERN, Banco do Nordeste, Tecnarão e Bomar Pescados.
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