Economia

Federação da pesca artesanal do RN é lançada nesta terça (15) em Natal

Federação dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura do RN planeja novas parcerias públicas e privadas para crescimento do setor artesanal

por: NOVO Notícias

Publicado 14 de agosto de 2023 às 14:36

Federação da Pesca Artesanal do RN – Foto: Divulgação/ Fetape-RN

Uma classe econômica em busca de reestruturação. É dessa forma que a Federação dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura do RN será lançada nesta terça-feira, a partir das 10h, em Natal. A nova entidade pretende gerir a atividade artesanal no estado, atendendo ao clamor das colônias de pescadores artesanais de todo o território potiguar.

O novo presidente da entidade será o pescador Rodrigo Araújo, natural de Pau dos Ferros. Filho de família pesqueira, atua na piscicultura desde 2001 e teve nesse ofício o caminho de vida até o sonho em se tornar bacharel em Direito. Após quatro mandatos na colônia de pescadores da cidade, foi aclamado para o novo na Fetape-RN. O dirigente espera contribuir para o desenvolvimento da classe no estado.

“A fundação da Fetape-RN se deu pelo clamor dos presidentes de colônias, para que a nossa pesca artesanal pudesse ter uma visibilidade maior no estado. Até então somos um setor produtivo, de grande importância para o RN e, nos últimos anos, não temos uma visibilidade a contento. Diante de muitos anos de trabalho e de conversas com outros presidentes de colônias, decidimos fundar uma nova federação para que traga uma esperança de um ressurgimento da pesca que esteja em um patamar melhor para os pescadores de águas interiores ou litorâneas”, planeja o novo gestor.

A Fetape-RN é ligada à Confederação Brasileira dos Trabalhadores de Pesca e Aquicultura, que já reúne outras 19 entidades federativas no país. A pretensão é formar um quadro nacional para lutar pela categoria, especialmente com a abertura de diálogo junto ao Governo Federal. No início do mês de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o programa “Povos da Pesca Artesanal”, que integra um grande sistema de assistência social às famílias de pescadores artesanais e as que sobrevivem diretamente ou indiretamente do setor no país.

“O intuito é de melhorar o trabalho, a vida das colônias, dos pescadores e retirar essa classe do setor da marginalização. A pesca está em uma subdivisão de sistema econômico e estamos no topo dessa cadeia primária. Com o início da gestão, queremos fazer um diagnóstico da produção pesqueira no estado, para mostrar em dados como a nossa pesca é uma atividade produtora, que gera empregos e possui um alimento muito rico. A gente pretende fazer um bom trabalho de representatividade junto aos pescadores artesanais”, planeja Rodrigo.

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