Giovani Gabriel foi morto em junho de 2020 – Foto: Reprodução
A mãe de Giovanne Gabriel de Souza Gomes, que desapareceu no dia 5 de junho de 2020, e foi encontrado sem vida no dia 14 de junho do mesmo ano, com perfurações no crânio, solicitou à Justiça a remarcação do julgamento dos três policiais militares presos suspeitos de participação no homicídio do jovem de 18 anos.
Ao NOVO Notícias, Priscila Souza, mãe do jovem, informou que fez o pedido porque uma das principais testemunhas do caso não estará na capital potiguar.
“Eu pedi o adiamento do julgamento porque o delegado que investigou tudo, trazendo todas as provas e os nomes estará viajando, mas o depoimento dele é muito importante”, disse a mãe de Gabriel.
O júri popular do caso está marcado para acontecer no dia 21 de novembro deste ano, em Parnamirim.
“Eu estou aguardando que a justiça aceite o meu pedido. Acho que eles devem aceitar, porque da primeira vez foram eles que pediram e foi aceito, então, espero que aconteça o mesmo comigo”, pontuou Priscila.
Nesta quinta-feira (16), acontece no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Lagoa Nova, uma audiência onde os três policiais militares serão julgamos pelos crimes de ocultação de cadáver e sequestro.
Relembre o caso
Nas primeiras horas do dia 5 de junho daquele ano, o jovem havia saído de onde morava, no bairro Guarapes, na Zona Oeste de Natal, para ir à casa de sua namorada, em Parnamirim. Próximo do destino, ele guardou a bicicleta em um terreno, onde foi interceptado por uma viatura da Polícia Militar, onde estavam suspeitos Bertoni Vieira Alves, Valdemi Almeida de Andrade e Anderson Adjan Barbosa de Sousa, todos lotados no Batalhão de Goianinha, e que estavam atuando fora de sua área de competência.
O trio havia sido informado por Paulinelle Sidney Campos Silva, outro policial militar, que sua cunhada foi assaltada, e teve o carro levado pelos ladrões naquela manhã. O intenção dele avisando do crime, era iniciar buscas pelos suspeitos, mesmo não estando na área de atuação deles.
Giovani Gabriel foi colocado no interior da viatura e o seu corpo foi encontrado com marcas de tiro quase dez dias depois.
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